DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2008 | Cidade
Vizinhos temem que prédio invadido em Mauá vire favela
Com a decisão do prefeito de Mauá, Leonel Damo (PV), em não pedir a reintegração de posse do terreno público ocupado pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) os vizinhos do acampamento no Jardim Paranavaí temem que o local se transforme em uma grande favela. A ocupação reúne 238 famílias e completa hoje o 13º dia no terreno no final da Rua Andirá.
Entre os barracos de lona já há um de madeira, construído para abrigar as crianças. Morador de uma casa próxima à ocupação, o estudante Reginaldo Souza, 26 anos, acredita que outras construções possam ser feitas em breve. "Se a Prefeitura não tomar providências, a invasão deve crescer. Eles (os integrantes do MTST) vêm nos pedir água, mas não incomodam. Mas claro que não queremos que o terreno se transforme em favela."
Outro morador, o metalúrgico Alcides Prudencio, 54, teme a desvalorização dos imóveis do bairro se a ocupação for definitiva. "Moro aqui há 36 anos e sempre foi tranqüilo. Não queremos que nada mude."
Representante do MTST, Luciano Lopes, 31, diz estranhar a posição dos moradores. Ele conta que os vizinhos sempre os trataram bem e se oferecem para carregar os celulares dos desabrigados. "Não lutamos por terra e sim por moradia digna. Se quiséssemos montar uma favela, faríamos barracos de madeira e bloco, e não de lona." A Prefeitura de Mauá ainda não deu informações sobre quais ações serão tomadas para atender as famílias.
Entre os barracos de lona já há um de madeira, construído para abrigar as crianças. Morador de uma casa próxima à ocupação, o estudante Reginaldo Souza, 26 anos, acredita que outras construções possam ser feitas em breve. "Se a Prefeitura não tomar providências, a invasão deve crescer. Eles (os integrantes do MTST) vêm nos pedir água, mas não incomodam. Mas claro que não queremos que o terreno se transforme em favela."
Outro morador, o metalúrgico Alcides Prudencio, 54, teme a desvalorização dos imóveis do bairro se a ocupação for definitiva. "Moro aqui há 36 anos e sempre foi tranqüilo. Não queremos que nada mude."
Representante do MTST, Luciano Lopes, 31, diz estranhar a posição dos moradores. Ele conta que os vizinhos sempre os trataram bem e se oferecem para carregar os celulares dos desabrigados. "Não lutamos por terra e sim por moradia digna. Se quiséssemos montar uma favela, faríamos barracos de madeira e bloco, e não de lona." A Prefeitura de Mauá ainda não deu informações sobre quais ações serão tomadas para atender as famílias.
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