DATA DA PUBLICAÇÃO 10/10/2008 | Cidade
Vice de Chiquinho do Zaíra em 2004 apóia petista Oswaldo Dias
O presidente do PP de Mauá, Antônio Carlos de Lima - sobrinho do prefeito Leonel Damo (PV) -, declarou quinta-feira apoio da legenda ao prefeiturável Oswaldo Dias (PT), que disputa segundo turno com o candidato governista Chiquinho do Zaíra (PSB).
Também participou do ato político o comediante Ivan Gomes, o Batoré (PP), eleito vereador com a terceira maior votação do município. No primeiro turno, o partido fez parte da coligação do tucano Diniz Lopes, que ficou em terceiro lugar e que também declarou apoio ao petista.
Candidato a vice-prefeito na chapa de Chiquinho em 2004 - que ficou em terceiro, atrás de Márcio Chaves (PT) e Damo -, Antônio Carlos disse que não vê incoerência em mudar de lado na eleição seguinte. "Escolhi apoiar o Oswaldo justamente por ter conhecido de perto o Chiquinho", provocou o progressista, sem dar mais detalhes.
O grau de parentesco com o chefe do Executivo também não incomoda o presidente do PP. "Os irmãos Manoel Lopes (DEM) e Diniz Lopes (PSDB) sempre estiveram de lados opostos. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. A questão política não se relaciona com o lado familiar." Em junho do ano passado, Antônio Carlos assumiu a Secretaria de Governo da administração do tio, cargo que também ocupou durante a gestão interina de Diniz Lopes (PSDB), em 2005. O político do PP deixou a função em maio deste ano.
"Meu papel no governo era estritamente administrativo. Não me envolvi nas questões políticas da administração, que eram tratadas por outra pessoa (Chiquinho). Cuidei de tirar o município do Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal) neste período. Não há incompatibilidade em minha decisão de agora", explicou Antônio Carlos.
Apesar de o petista e o presidente do PP de Mauá afirmarem que não houve promessa de cargos no primeiro escalão por conta da declaração de apoio, Batoré fez elogios a Antônio Carlos. "Ele tem total condição de ocupar qualquer cargo na administração. Poderia ser, sim, um ótimo secretário."
O humorista-vereador disse que se arrependeu de, em 2004, ter votado em Damo. "Tenho direito de me arrepender. Se soubesse que ele iria fazer isso com Mauá, não teria votado. E se eu fosse apoiar Chiquinho, iria concordar com o que está aí."
Oswaldo admitiu quinta-feira que deverá ter, nos próximos dias, o apoio do PSDC, que compõe a coligação de Chiquinho do Zaíra. "Está demorando um pouco porque o Cincinato Freire (vereador reeleito) está tentando atrair todo o partido. Mas ainda não está fechado."
Material apócrifo - Quinta-feira, no final da tarde, o filho de 16 anos do presidente municipal do PSB e superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Carlos Tomaz, foi encaminhado ao 1º DP de Mauá por distribuir material de campanha apócrifo no Centro da cidade. Após o boletim de ocorrência, foi liberado. Tomaz não foi localizado para comentar o assunto.
Também participou do ato político o comediante Ivan Gomes, o Batoré (PP), eleito vereador com a terceira maior votação do município. No primeiro turno, o partido fez parte da coligação do tucano Diniz Lopes, que ficou em terceiro lugar e que também declarou apoio ao petista.
Candidato a vice-prefeito na chapa de Chiquinho em 2004 - que ficou em terceiro, atrás de Márcio Chaves (PT) e Damo -, Antônio Carlos disse que não vê incoerência em mudar de lado na eleição seguinte. "Escolhi apoiar o Oswaldo justamente por ter conhecido de perto o Chiquinho", provocou o progressista, sem dar mais detalhes.
O grau de parentesco com o chefe do Executivo também não incomoda o presidente do PP. "Os irmãos Manoel Lopes (DEM) e Diniz Lopes (PSDB) sempre estiveram de lados opostos. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. A questão política não se relaciona com o lado familiar." Em junho do ano passado, Antônio Carlos assumiu a Secretaria de Governo da administração do tio, cargo que também ocupou durante a gestão interina de Diniz Lopes (PSDB), em 2005. O político do PP deixou a função em maio deste ano.
"Meu papel no governo era estritamente administrativo. Não me envolvi nas questões políticas da administração, que eram tratadas por outra pessoa (Chiquinho). Cuidei de tirar o município do Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal) neste período. Não há incompatibilidade em minha decisão de agora", explicou Antônio Carlos.
Apesar de o petista e o presidente do PP de Mauá afirmarem que não houve promessa de cargos no primeiro escalão por conta da declaração de apoio, Batoré fez elogios a Antônio Carlos. "Ele tem total condição de ocupar qualquer cargo na administração. Poderia ser, sim, um ótimo secretário."
O humorista-vereador disse que se arrependeu de, em 2004, ter votado em Damo. "Tenho direito de me arrepender. Se soubesse que ele iria fazer isso com Mauá, não teria votado. E se eu fosse apoiar Chiquinho, iria concordar com o que está aí."
Oswaldo admitiu quinta-feira que deverá ter, nos próximos dias, o apoio do PSDC, que compõe a coligação de Chiquinho do Zaíra. "Está demorando um pouco porque o Cincinato Freire (vereador reeleito) está tentando atrair todo o partido. Mas ainda não está fechado."
Material apócrifo - Quinta-feira, no final da tarde, o filho de 16 anos do presidente municipal do PSB e superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Carlos Tomaz, foi encaminhado ao 1º DP de Mauá por distribuir material de campanha apócrifo no Centro da cidade. Após o boletim de ocorrência, foi liberado. Tomaz não foi localizado para comentar o assunto.
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