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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/06/2018 | Cidade
Rumo às Bodas de Diamante
Rumo às Bodas de Diamante Casal de Mauá se prepara para celebrar 60 anos de matrimônio, em agosto, com festa. Foto: Denis Maciel/DGABC
Casal de Mauá se prepara para celebrar 60 anos de matrimônio, em agosto, com festa. Foto: Denis Maciel/DGABC
O casal de moradores de Mauá, Niva, 76 anos, e Elias Januário, 82, se prepara para renovar os votos de matrimônio pela 60ª vez. A comemoração das bodas de diamante, no dia 4 de agosto, manterá a tradição anual, com festa para 200 convidados com direito a celebração religiosa, madrinhas e padrinhos, pagens e daminhas de honra, lembrancinhas, bufê, bolo, docinhos e, é claro, muito amor.

“Tem de casar por amor e não por interesse. Se focar só nos bens do outro não dura. É preciso confiar. Quem ama de verdade confia. Ciúmes é uma tragédia”, ressalta a noiva, missionária da Igreja Brasil para Cristo, sobre o segredo do relacionamento duradouro, formalizado no dia 23 de julho de 1958, na cidadezinha de Água Doce, no Espírito Santo, quando os dois tinham, 22 (ele) e 16 (ela) anos.

Elias, pastor evangélico e segurança aposentado, revela que tinha acabado de terminar um noivado quando conheceu Niva, em uma festa. O primeiro diálogo do casal foi também o pedido de casamento. “Disse para ela ‘gostei de você, mas não para namoro, para casamento’”, destaca ele. “Coração bateu forte”, acrescenta Niva.

Passado nem uma semana depois do encontro, o jovem pretendente foi até o pai da moça para pedir formalmente sua mão. O futuro sogro, filho de índios, seguiu as tradições da tribo. “Cheguei em uma reunião de família e o pai dela foi perguntando para cada um dos parentes ‘o que vocês pensam do Elias’. Me achavam bom moço, trabalhador. Todos foram a favor”, comemora. “Mas ele me questionou ‘você é audacioso, moleque, como sei que você está sério sobre minha filha?’. Então tirei a caixinha com a aliança do bolso, que eu já tinha mandado fazer no ourives e pedi ela em casamento mais uma vez.”

Noivaram por três meses. Durante o período, foram apenas mais três encontros. Sem qualquer tipo de aproximação, tampouco abraços ou demonstração de carinho. O primeiro beijo do casal só ocorreu depois do ‘eu aceito’, no casamento. “Foi um beijo nervoso. Nunca tinha tido namorado e também fui a primeira (namorada) dele”, diz Niva. “Mas foi o único momento de nervosismo entre nós durante estes 60 anos”, acrescenta.

Dois filhos, sete netos, 16 bisnetos e uma tataraneta. O saldo do relacionamento de Elias e Niva é exemplo para novos casais. “Tiram de nós uma experiência de vida”, reconhece Elias, que admite ainda se emocionar todos os anos ao observar Niva entrar na igreja durante a cerimônia de renovação dos votos.

“Enquanto estamos vivos temos de comemorar. Levamos uma vida alegre e harmoniosa, nos amamos e gostamos de celebrar isso”, diz Niva. A sexagésima celebração reunirá a família de São Paulo e os amigos capixabas, que não perdem uma festa, segundo a noiva. “Me ligaram hoje dando certeza de que vêm”, conta Elias, que deseja ainda muitos anos mais ao lado da eterna namorada.

Por Juliana Stern - Diário Online
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