DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2013 | Educação
Prefeitura de SP lança projeto que cria três ciclos no ensino fundamental
Proposta obriga a aplicação de lição de casa, provas bimestrais e boletim.
Aluno poderá repetir de ano em cinco séries e também 'ficar de DP'.
A Prefeitura de São Paulo anuncia nesta quinta-feira (15) uma proposta de reforma do sistema educacional. Voltada a todos os níveis de ensino, o programa inclui mudanças como a divisão do ensino fundamental em três ciclos, em vez dos dois atuais, e a retomada da obrigatoriedade da lição de casa, boletins e provas bimestrais, entre outros.
Além disso, propõe a possibilidade de repetência em cinco estágios do ensino básico e cria um sistema de dependência (popularmente conhecido como "ficar de DP"), quando o aluno é reprovado em algumas disciplinas, mas passa de ano e, na série seguinte, tem que cursar aulas de recuperação específicas.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que decidiu reduzir os níveis onde havia aprovação automática por acreditar que opor os conceitos de repetência e aprovação automática é uma "armadilha". Segundo a proposta do governo, os alunos poderão ser retidos no 3º e no 6º ano, quando se encerram os dois primeiros ciclos, e nos três últimos anos do fundamental, durante o terceiro ciclo.
O projeto será lançado oficialmente às 10h pelo secretário municipal de Educação, César Callegari. Após o lançamento, a população paulistana terá até 15 de setembro para enviar comentários sobre os itens sugeridos pelo site www.maiseducacaosaopaulo.com.br. Segundo Callegari, a intenção da Prefeitura é que o ano letivo de 2014 já comece dentro da nova formatação para todos os cerca de 940 mil alunos, 84 mil professores e 2.722 escolas da rede.
Ideias velhas e novas
Em conversa com jornalistas na quarta-feira (14), Haddad afirmou que, desde a campanha eleitoral e o início de sua gestão, sua equipe de governo analisou a realidade das escolas municipais e o diagnóstico para todos os níveis de ensino apontava a pouca "exposição" que os moradores de São Paulo têm à educação.
Ele diz que o governo adotou "ideias velhas e boas e ideias novas e boas" para encontrar soluções ao problema. "É um resgate de uma escola que está presente na memória de muita gente, e que passou por um suposto processo de modernização que deixou muita coisa de fora que era importante", explicou Haddad.
Segundo o secretário César Callegari, o objetivo da proposta é transformar a rede municipal e integrá-la a outras iniciativas, além de tornar as escolas "mais autônomas, mais fortes e mais responsáveis". Ele afirmou que a proposta inclui maior repasse às escolas e apoio da prefeitura à preparação dos professores para as mudanças na grade horária e no currículo. Uma das medidas é abrir o banco de questões das avaliações municipais para que os professores possam elaborar provas, e criar um sistema informatizado para os pais e alunos acessarem os boletins escolares.
A assessoria de imprensa da secretaria afirmou que todos os comentários enviados por meio do site serão privados. Após o período de consulta, Callegari explicou que o governo municipal precisará produzir decretos e outros atos administrativos, incluindo a alteração do regimento comum das escolas, para que as mudanças saiam do papel a partir de 2014.
Aluno poderá repetir de ano em cinco séries e também 'ficar de DP'.
A Prefeitura de São Paulo anuncia nesta quinta-feira (15) uma proposta de reforma do sistema educacional. Voltada a todos os níveis de ensino, o programa inclui mudanças como a divisão do ensino fundamental em três ciclos, em vez dos dois atuais, e a retomada da obrigatoriedade da lição de casa, boletins e provas bimestrais, entre outros.
Além disso, propõe a possibilidade de repetência em cinco estágios do ensino básico e cria um sistema de dependência (popularmente conhecido como "ficar de DP"), quando o aluno é reprovado em algumas disciplinas, mas passa de ano e, na série seguinte, tem que cursar aulas de recuperação específicas.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que decidiu reduzir os níveis onde havia aprovação automática por acreditar que opor os conceitos de repetência e aprovação automática é uma "armadilha". Segundo a proposta do governo, os alunos poderão ser retidos no 3º e no 6º ano, quando se encerram os dois primeiros ciclos, e nos três últimos anos do fundamental, durante o terceiro ciclo.
O projeto será lançado oficialmente às 10h pelo secretário municipal de Educação, César Callegari. Após o lançamento, a população paulistana terá até 15 de setembro para enviar comentários sobre os itens sugeridos pelo site www.maiseducacaosaopaulo.com.br. Segundo Callegari, a intenção da Prefeitura é que o ano letivo de 2014 já comece dentro da nova formatação para todos os cerca de 940 mil alunos, 84 mil professores e 2.722 escolas da rede.
Ideias velhas e novas
Em conversa com jornalistas na quarta-feira (14), Haddad afirmou que, desde a campanha eleitoral e o início de sua gestão, sua equipe de governo analisou a realidade das escolas municipais e o diagnóstico para todos os níveis de ensino apontava a pouca "exposição" que os moradores de São Paulo têm à educação.
Ele diz que o governo adotou "ideias velhas e boas e ideias novas e boas" para encontrar soluções ao problema. "É um resgate de uma escola que está presente na memória de muita gente, e que passou por um suposto processo de modernização que deixou muita coisa de fora que era importante", explicou Haddad.
Segundo o secretário César Callegari, o objetivo da proposta é transformar a rede municipal e integrá-la a outras iniciativas, além de tornar as escolas "mais autônomas, mais fortes e mais responsáveis". Ele afirmou que a proposta inclui maior repasse às escolas e apoio da prefeitura à preparação dos professores para as mudanças na grade horária e no currículo. Uma das medidas é abrir o banco de questões das avaliações municipais para que os professores possam elaborar provas, e criar um sistema informatizado para os pais e alunos acessarem os boletins escolares.
A assessoria de imprensa da secretaria afirmou que todos os comentários enviados por meio do site serão privados. Após o período de consulta, Callegari explicou que o governo municipal precisará produzir decretos e outros atos administrativos, incluindo a alteração do regimento comum das escolas, para que as mudanças saiam do papel a partir de 2014.
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