DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2009 | Cidade
Polícia Federal desmantela quadrilha que agia na região
O Grande ABC era usado como base para três laboratórios de refino de drogas de uma organização criminosa internacional, segundo a Polícia Federal, que desmantelou ontem o esquema. Santo André e Mauá hospedavam os entorpecentes trazidos do Paraguai, que tinham como destino final o Rio de Janeiro.
Oito mandados de busca e apreensão foram expedidos para locais do Grande ABC. A organização é responsável por movimentar cerca de R$ 3 milhões somente nos últimos nove meses, período de investigação da Operação Riqueza, comandada pelo chefe da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes da Polícia Federal, Guilherme de Castro.
Os agentes envolvidos na operação apreenderam até o momento 46 quilos de cocaína, 37 quilos de pasta base, 17 quilos de haxixe e 225 quilos de maconha. Também foram recolhidos apetrechos para refino de drogas, quatro quilos de explosivos, três pistolas (duas 380 e uma 9 milímetros), dois revólveres (um 357 e outro calibre 38) e munição.
O esquema funcionava havia aproximadamente dois anos e trazia drogas diretamente de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), divisa com o Paraguai. O entorpecente era transportado para São Paulo em veículos com fundo falso. Depois de refinado, o produto era comercializado no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Empresas eram usadas para lavar o dinheiro arrecadado. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Questionado sobre o eventual envolvimento de autoridades responsáveis pela fiscalização das estradas, o delegado responsável pela operação disse que as investigações não apontaram para isso.
O responsável por liderar o esquema era ligado à facções criminosas e foi o primeiro a ser detido, logo no início das operações. A Polícia Federal tem a informações de que ele comandava o tráfico mesmo dentro de um presídio paulista.
Oito mandados de busca e apreensão foram expedidos para locais do Grande ABC. A organização é responsável por movimentar cerca de R$ 3 milhões somente nos últimos nove meses, período de investigação da Operação Riqueza, comandada pelo chefe da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes da Polícia Federal, Guilherme de Castro.
Os agentes envolvidos na operação apreenderam até o momento 46 quilos de cocaína, 37 quilos de pasta base, 17 quilos de haxixe e 225 quilos de maconha. Também foram recolhidos apetrechos para refino de drogas, quatro quilos de explosivos, três pistolas (duas 380 e uma 9 milímetros), dois revólveres (um 357 e outro calibre 38) e munição.
O esquema funcionava havia aproximadamente dois anos e trazia drogas diretamente de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), divisa com o Paraguai. O entorpecente era transportado para São Paulo em veículos com fundo falso. Depois de refinado, o produto era comercializado no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Empresas eram usadas para lavar o dinheiro arrecadado. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Questionado sobre o eventual envolvimento de autoridades responsáveis pela fiscalização das estradas, o delegado responsável pela operação disse que as investigações não apontaram para isso.
O responsável por liderar o esquema era ligado à facções criminosas e foi o primeiro a ser detido, logo no início das operações. A Polícia Federal tem a informações de que ele comandava o tráfico mesmo dentro de um presídio paulista.
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