DATA DA PUBLICAÇÃO 28/11/2007 | Tecnologia
Microsoft aposta na perpetuação de seu "ecossistema" de negócios, diz executivo
Para barrar o avanço de empresas como Google e Apple no mercado de celulares, a Microsoft vai jogar com seu "ecossistema de negócios", o que inclui influência sobre fabricantes, operadoras e canais de venda e o uso de produtos já existentes da empresa. A afirmação foi feita nesta terça-feira por Celso Winik, gerente geral da unidade de mobilidade da empresa de Bill Gates.
Trazida do mercado de computadores, a disputa no setor de sistemas operacionais para celular se aqueceu neste ano. Um dos líderes desse segmento com seu Windows Mobile, a Microsoft viu a Apple entrar no mercado de telefonia móvel com o iPhone --que roda com Mac OS X-- e o Google anunciar uma aliança com fabricantes e operadoras para desenvolver sua plataforma para esses aparelhos.
Nesse contexto, a Microsoft tem como trunfo o sua enorme participação de mercado. É mais fácil, por exemplo, fazer com que as pessoas passem a utilizar no celular o MSN --que só no Brasil tem 32 milhões de usuários--, do que fazer com que elas adotem outro sistema de conversa instantânea na nova mídia. O mesmo acontece com os aplicativos do Office.
"Estamos apostando na consolidação desse ecossistema, trabalhar com diversos parceiros. É diferente por exemplo da estratégia da Apple, que tem uma visão de unidade", disse Winik à Folha Online.
Ele dá como exemplo dessa "unidade" o fato de a empresa de Steve Jobs, além de fabricar o iPhone, lançar o celular com um sistema operacional próprio e bloqueado a poucas operadoras. Ou seja, o aparelho é praticamente exclusivo da Apple. Enquanto isso, segundo Winik, o Windows Mobile está presente em 150 modelos de celular, de 50 fabricantes e 150 operadoras.
"É a mesma diferença de estratégia utilizada no caso do computador. O Mac é praticamente só da Apple, enquanto a Microsoft optou por estar em diferentes fabricantes de computador", diz o executivo. "Acho o iPhone um aparelho maravilhoso, mas daqui a pouco será ele contra 150 modelos com diferentes funções, diversidade".
Winik afirma que ainda é cedo para analisar o impacto da entrada do Google e sua plataforma Android no mercado de celulares. "Estamos aguardando. Por enquanto tem muita novidade, mas pouca coisa concreta. Há um ciclo de produção e desenvolvimento que eles ainda tem de cumprir", diz.
De acordo com ele, a Microsoft não exige exclusividade no mercado de celulares. Ou seja, nada impede que uma fabricante tenha aparelhos com Windows Mobile e outra com a futura plataforma do Google.
É o caso da HTC, que anunciou sua chegada ao Brasil hoje. Apesar de os aparelhos da companhia serem produzidos para rodar com o sistema da Microsoft, a empresa aderiu à aliança que está desenvolvendo a plataforma do Google.
O diretor da HTC para a América Latina, Cesar Keller, não descartou hoje a possibilidade de trabalhar com as duas empresas. "É cedo para falar, pois estamos só começando. No caso de lançarmos um celular com o sistema do Google, nada muda com a parceria com a Microsoft. É mais opção para o consumidor".
Trazida do mercado de computadores, a disputa no setor de sistemas operacionais para celular se aqueceu neste ano. Um dos líderes desse segmento com seu Windows Mobile, a Microsoft viu a Apple entrar no mercado de telefonia móvel com o iPhone --que roda com Mac OS X-- e o Google anunciar uma aliança com fabricantes e operadoras para desenvolver sua plataforma para esses aparelhos.
Nesse contexto, a Microsoft tem como trunfo o sua enorme participação de mercado. É mais fácil, por exemplo, fazer com que as pessoas passem a utilizar no celular o MSN --que só no Brasil tem 32 milhões de usuários--, do que fazer com que elas adotem outro sistema de conversa instantânea na nova mídia. O mesmo acontece com os aplicativos do Office.
"Estamos apostando na consolidação desse ecossistema, trabalhar com diversos parceiros. É diferente por exemplo da estratégia da Apple, que tem uma visão de unidade", disse Winik à Folha Online.
Ele dá como exemplo dessa "unidade" o fato de a empresa de Steve Jobs, além de fabricar o iPhone, lançar o celular com um sistema operacional próprio e bloqueado a poucas operadoras. Ou seja, o aparelho é praticamente exclusivo da Apple. Enquanto isso, segundo Winik, o Windows Mobile está presente em 150 modelos de celular, de 50 fabricantes e 150 operadoras.
"É a mesma diferença de estratégia utilizada no caso do computador. O Mac é praticamente só da Apple, enquanto a Microsoft optou por estar em diferentes fabricantes de computador", diz o executivo. "Acho o iPhone um aparelho maravilhoso, mas daqui a pouco será ele contra 150 modelos com diferentes funções, diversidade".
Winik afirma que ainda é cedo para analisar o impacto da entrada do Google e sua plataforma Android no mercado de celulares. "Estamos aguardando. Por enquanto tem muita novidade, mas pouca coisa concreta. Há um ciclo de produção e desenvolvimento que eles ainda tem de cumprir", diz.
De acordo com ele, a Microsoft não exige exclusividade no mercado de celulares. Ou seja, nada impede que uma fabricante tenha aparelhos com Windows Mobile e outra com a futura plataforma do Google.
É o caso da HTC, que anunciou sua chegada ao Brasil hoje. Apesar de os aparelhos da companhia serem produzidos para rodar com o sistema da Microsoft, a empresa aderiu à aliança que está desenvolvendo a plataforma do Google.
O diretor da HTC para a América Latina, Cesar Keller, não descartou hoje a possibilidade de trabalhar com as duas empresas. "É cedo para falar, pois estamos só começando. No caso de lançarmos um celular com o sistema do Google, nada muda com a parceria com a Microsoft. É mais opção para o consumidor".
As últimas | Tecnologia
![](/__upl/noticias/62138_small.jpg)
21/09/2018 | Brasileiro fica quase 3 horas por dia assistindo a vídeos online; aumento foi de 135% em 4 anos
![](/__upl/noticias/62117_small.jpg)
19/09/2018 | Sony anuncia PlayStation Classic, versão mini do PS1 com 20 jogos na memória
![](/__upl/noticias/62097_small.jpg)
18/09/2018 | A curiosa razão por que o relógio sempre marca 9:41 nos anúncios da Apple
As mais lidas de Tecnologia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda