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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/05/2014 | Economia
Mercedes confirma licença de 700 da linha de caminhões
Mercedes confirma licença de 700 da linha de caminhões Foto: Orlando Filho/DGABC
Foto: Orlando Filho/DGABC
A Mercedes-Benz informou que 700 trabalhadores serão colocados de licença remunerada a partir de segunda-feira. Esse pessoal representa, aproximadamente, 6% dos 11,7 mil que atuam na unidade de São Bernardo da montadora.

Os empregados que ficarão em casa são, em grande parte, da área de montagem de caminhões, que conta ao todo com cerca de 2.000 funcionários, mas há alguns da linha de agregados (motores, eixos e câmbio). A licença remunerada já havia sido anunciada pela montadora, que vai reduzir de dois para um turno a produção de caminhões. A Mercedes tomou a decisão com objetivo de se proteger contra a queda nas vendas do mercado argentino, principal comprador dos veículos pesados da companhia.

Para se ter noção do problema, considerando apenas exportações de caminhões, a Argentina representa, aproximadamente, 60% das vendas das montadoras instaladas em São Bernardo para o Exterior.

Os detalhes sobre a licença remunerada serão divulgados hoje, afirmou a montadora. No entanto, conforme já revelou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os trabalhadores ficarão em casa, com salário integral e desconto no banco de horas.

A Mercedes afirmou, apenas, que não há prazo para o fim da licença remunerada.

Este foi o principal assunto tratado ontem em reunião entre o comandante sindical Rafael Marques e o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina, Philipp Schiemer, garantiu o sindicato.

Além da licença, a empresa está com um PDV (Programa de Demissões Voluntárias) aberto até sexta-feira. Até terça-feira, último posicionamento da montadora, 700 trabalhadores haviam aderido.

MOBILIZAÇÃO - Justamente por causa do PDV, e da pressão da montadora para que haja mais desligamentos, reconhecida pelo sindicato, cerca de 1.000 funcionários da fábrica pararam suas áreas de produções por três horas, ontem.

Segundo a entidade, a empresa tem se mostrado insistente para que mais pessoas entrem no PDV. “Se há imposições da montadora, não vamos aceitar. O programa é de demissões voluntárias, e não impostas”, disse Marques, assim que soube da paralisação, que encerrou por volta das 11h30.

A montadora não se pronunciou sobre a mobilização.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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