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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/04/2013 | Cidade
Mauá recebe justificativas de empresas de transporte
Questionadas pela Prefeitura de Mauá sobre a fragilidade do sistema eletrônico de bilhetagem nas linhas de ônibus municipais, as empresas Cidade de Mauá, Leblon - responsáveis pela operação da frota - e a PK9 - que implantou o gerenciamento do cartão DaHora - entregaram os relatórios de defesa ao Paço anteontem. Agora, a administração municipal analisará os casos e fechará a auditoria em até 15 dias.

A gestão do prefeito Donisete Braga (PT) decidiu abrir apuração por haver suspeita de fraude na arrecadação das empresas na utilização de passagens de ônibus via cartão DaHora, por meio de acesso indevido de dados. A investigação teve início após sindicância interna do governo do antecessor, Oswaldo Dias (PT), recomendar a análise.

Pelo acordo entre as partes, a Prefeitura paga subsídios às concessionárias quando um usuário gasta uma unidade no cartão DaHora. Contudo, em decorrência da fragilidade no sistema de bilhetagem eletrônica, existe a suspeita de as empresas terem destinado aos seus cofres uma quantia aproximada de R$ 6 milhões a mais em relação ao montante acordado pelo contrato entre Paço e companhias.

Por essa razão, a Secretaria de Mobilidade Urbana, sob a tutela de Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), deu prazo de dez dias para Cidade de Mauá, Leblon e PK9 prestarem esclarecimentos sobre a suspeita de fraude. "Recebemos os relatórios e vamos avaliar as respostas. Encaminhamos para uma comissão jurídica para, em seguida, decidirmos quais medidas tomar", avaliou o responsável pela Pasta.

A comissão que ficará responsável pela análise dos relatórios é formada por integrantes das secretarias de Mobilidade Urbana e Assuntos Jurídicos, administrada por Alessandro Baumgartner. "Queremos resolver isso o mais rápido possível. No máximo em 15 dias daremos uma resposta às empresas", completou Paulo Eugenio.

Por enquanto, o petista evita falar em punição às companhias, mas pontua que pode haver medidas corretivas consideradas desagradáveis para as concessionárias e a PK9.

De certa forma, esse é mais um capítulo de uma relação conturbada entre Donisete e as empresas de ônibus que operam em Mauá. Durante a coletiva dos 100 dias de governo, realizada na semana passada, o prefeito criticou a qualidade do transporte público, principalmente no que se refere ao não-cumprimento dos horários por parte das empresas, ocasionando em longa espera nas paradas e consequentemente em lotação. Donisete falou ainda que teria "reunião dura" com Cidade de Mauá e Leblon para a solução dos problemas.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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