DATA DA PUBLICAÇÃO 14/02/2012 | Setecidades
Intenção de Lindemberg era matar Eloá, diz Nayara
Nayara Rodrigues chega para o julgamento de Lindemberg. Foto: Andris Bovo
Julgamento de Lindemberg Nayara Rodrigues, amiga de Eloá, prestou depoimento e destacou violência do acusado
Lindemberg Alves entrou no apartamento de Eloá Pimentel já com a intenção de matar a ex-namorada. A afirmação foi feita por Nayara Rodrigues, amiga de Eloá e que também foi baleada no apartamento do Jardim Santo André, durante depoimento prestado no Fórum de Santo André na tarde desta segunda-feira (13/02).
O depoimento teve início por volta de 15h20. Nayara afirmou que os disparos que resultaram na morte de Eloá foram feitos após a explosão da porta do apartamento da amiga. Como os policiais não estavam dentro do apartamento, os disparos foram efetuados por Lindemberg, de acordo com Nayara. Ela só ouviu os disparos, porque estava com a cabeça coberta por um edredom.
Nayara afirmou que Lindemberg bateu muito em Eloá desde o primeiro dia de cárcere privado e que afirmava que se Eloá não fosse dele, não seria de ninguém. Eloá pedia para Lindemberg se acalmar, disse ao ex-namorado que se quisesse voltar a namorar, que ela voltaria, ao que o acusado teria respondido: ”Agora que estou armado, você quer voltar?”
Para Nayara Rodrigues, a intenção de Lindemberg, desde que entrou no apartamento da família Pimentel, era matar a ex-namorada. Se os amigos de Eloá não estivessem no local, Lindemberg a mataria e sairia em seguida, afirmou Nayara em seu depoimento. Para ela, o humor do acusado variava muito: uma hora era violento, outra hora se mostrava calmo.
Em relação ao fato de ter saído do cárcere privado e voltar um dia depois, Nayara disse que se sentiu psicologicamente forçada quando foi até a porta do apartamento e Lindemberg atendeu tendo uma arma apontada para a cabeça de Eloá.
Às 16h20, a advogada de defesa de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, começou a fazer perguntas para Nayara. A advogada perguntou inicialmente se Nayara tinha dado calmante ou água com açúcar para Eloá, porque havia divergências em depoimentos prestados anteriormente. O clima ficou tenso, com troca de farpas entre Ana Lúcia e a promotora Daniela Hashimoto, a ponto de a juíza Milena Dias afirmar que a defesa estava indo longe demais com as perguntas.
Depois de Nayara, foi a vez do depoimento de Victor Lopes de Campos, um dos amigos de Eloá que também foi mantido refém. O relato durou cerca de 30 minutos. Por volta das 18h05, Lindemberg retornou ao plenário e acompanhou o depoimento de Iago Oliveira, que fazia trabalho de escola na casa de Eloá no momento em que o réu invadiu o apartamento.
Em seu depoimento, Iago afirmou que, no cárcere privado, Lindemberg ameaçava matar todos e que se mataria em seguida. Depois falava que mataria Eloá e se mataria depois. Mas que Eloá não sairia viva. Ao ser questionado sobre as músicas que ouviram no apartamento, Iago afirmou que foram colocadas para ouvir as músicas preferidas de todos e que Lindemberg falou que seriam as últimas músicas que ouviriam.
Atos Antonio Valeriano, primeiro policial militar a atender a ocorrência, foi a última testemunha a depor nesta segunda-feira. O PM afirmou que Lindemberg atirou para matá-lo e que o réu estava muito nervoso durante as negociações para a liberação dos reféns.
O primeiro dia de julgamento foi encerrado por volta das 20h e os trabalhos serão retomados nesta terça (14/02) a partir das 9h.
Lindemberg Alves entrou no apartamento de Eloá Pimentel já com a intenção de matar a ex-namorada. A afirmação foi feita por Nayara Rodrigues, amiga de Eloá e que também foi baleada no apartamento do Jardim Santo André, durante depoimento prestado no Fórum de Santo André na tarde desta segunda-feira (13/02).
O depoimento teve início por volta de 15h20. Nayara afirmou que os disparos que resultaram na morte de Eloá foram feitos após a explosão da porta do apartamento da amiga. Como os policiais não estavam dentro do apartamento, os disparos foram efetuados por Lindemberg, de acordo com Nayara. Ela só ouviu os disparos, porque estava com a cabeça coberta por um edredom.
Nayara afirmou que Lindemberg bateu muito em Eloá desde o primeiro dia de cárcere privado e que afirmava que se Eloá não fosse dele, não seria de ninguém. Eloá pedia para Lindemberg se acalmar, disse ao ex-namorado que se quisesse voltar a namorar, que ela voltaria, ao que o acusado teria respondido: ”Agora que estou armado, você quer voltar?”
Para Nayara Rodrigues, a intenção de Lindemberg, desde que entrou no apartamento da família Pimentel, era matar a ex-namorada. Se os amigos de Eloá não estivessem no local, Lindemberg a mataria e sairia em seguida, afirmou Nayara em seu depoimento. Para ela, o humor do acusado variava muito: uma hora era violento, outra hora se mostrava calmo.
Em relação ao fato de ter saído do cárcere privado e voltar um dia depois, Nayara disse que se sentiu psicologicamente forçada quando foi até a porta do apartamento e Lindemberg atendeu tendo uma arma apontada para a cabeça de Eloá.
Às 16h20, a advogada de defesa de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, começou a fazer perguntas para Nayara. A advogada perguntou inicialmente se Nayara tinha dado calmante ou água com açúcar para Eloá, porque havia divergências em depoimentos prestados anteriormente. O clima ficou tenso, com troca de farpas entre Ana Lúcia e a promotora Daniela Hashimoto, a ponto de a juíza Milena Dias afirmar que a defesa estava indo longe demais com as perguntas.
Depois de Nayara, foi a vez do depoimento de Victor Lopes de Campos, um dos amigos de Eloá que também foi mantido refém. O relato durou cerca de 30 minutos. Por volta das 18h05, Lindemberg retornou ao plenário e acompanhou o depoimento de Iago Oliveira, que fazia trabalho de escola na casa de Eloá no momento em que o réu invadiu o apartamento.
Em seu depoimento, Iago afirmou que, no cárcere privado, Lindemberg ameaçava matar todos e que se mataria em seguida. Depois falava que mataria Eloá e se mataria depois. Mas que Eloá não sairia viva. Ao ser questionado sobre as músicas que ouviram no apartamento, Iago afirmou que foram colocadas para ouvir as músicas preferidas de todos e que Lindemberg falou que seriam as últimas músicas que ouviriam.
Atos Antonio Valeriano, primeiro policial militar a atender a ocorrência, foi a última testemunha a depor nesta segunda-feira. O PM afirmou que Lindemberg atirou para matá-lo e que o réu estava muito nervoso durante as negociações para a liberação dos reféns.
O primeiro dia de julgamento foi encerrado por volta das 20h e os trabalhos serão retomados nesta terça (14/02) a partir das 9h.
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