DATA DA PUBLICAÇÃO 21/01/2011 | Saúde e Ciência
Hospital Mário Covas faz primeiro transplante de córnea
O Hospital Estadual Mário Covas de Santo André realizou hoje (quarta-feira, 19 de janeiro) seu primeiro transplante de córnea. Através da disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, o Grande ABC volta a realizar e a disponibilizar esse procedimento na rede pública de saúde. A previsão é fazer inicialmente 2 transplantes por semana e, em breve, retomar as 4 cirurgias semanais que eram realizadas pela disciplina de Oftalmologia da FMABC até 2003, quando o serviço no Centro Hospitalar Municipal de Santo André foi interrompido para recredenciamento pelo Ministério da Saúde de todos os Bancos de Olhos do país.
A cirurgia que marcou a retomada dos transplantes de córneas na região teve início às 12h e durou cerca de uma hora. A paciente de 75 anos tinha quadro de ceratopatia bolhosa, com queixas de visão de vultos no olho direito. O procedimento foi um sucesso e esteve sob responsabilidade do Dr. Walton Nosé, professor que foi um dos fundadores da disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Medicina ABC e que hoje é considerado um dos maiores experts do país na área. Foi auxiliado pela Dra. Adriana Forseto e pelo Dr. Alexandre Manetta, que é chefe do setor de Córnea e Doenças Externas da FMABC. Completaram a equipe o anestesiologista Dr. Juliano Callegari e a enfermeira instrumentadora Rosangela José, além do professor Titular de Oftalmologia, Dr. José Ricardo Rehder, que fez questão de acompanhar o momento histórico.
Central de Transplantes: Como hospital estadual, o HEMC está vinculado à Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que desde o ano 2000 passou a gerenciar a distribuição de tecidos e a inscrição de candidatos. Com microscópios e outros materiais de ponta no centro cirúrgico, o “Mário Covas” está estruturado para realizar intervenções não só na área de Oftalmologia, como de outros setores de média e alta complexidade.
Como um dos hospitais de ensino da FUABC-FMABC, o HEMC enquadrou-se na portaria do Ministério da Saúde GM 252 de 2006, que redefine a Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade e que recredenciou a equipe de Oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC. Segundo o Titular Dr. José Ricardo Rehder, são 10 médicos especializados em captar e transplantar córneas. O procedimento é complexo, mas em geral o paciente tem alta no mesmo dia. Os candidatos devem primeiro passar em consulta e exames no Instituto de Olhos da FMABC, que se encarregará de inscrevê-los na Central de Transplantes do Estado, que por sua vez vai direcioná-los ao Hospital Mário Covas.
Como ser doador: A doação de olhos – como os demais órgãos – precisa ser autorizada pelo paciente antes de morrer. Basta avisar a família. As principais indicações para transplantes são para pacientes que sofreram queimaduras ou tiveram infecções graves na córnea ou são portadores de ceratocone (afinamento da córnea que leva à perda de visão).
Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado, a lista de pacientes que aguardam por córnea tem caído graças ao aumento da captação. Desde 2000, quando o Estado passou a regular o serviço, os transplantes de córneas passaram de 1.245 para 5.700 no ano passado. O aumento da captação de córneas no Estado começou a ocorrer em 2005 graças a parceria entre Secretaria da Saúde e Banco de Olhos de Sorocaba, considerado o mais capacitado do país, que passou a captar o tecido em hospitais da Capital e Região Metropolitana, reforçando o trabalho das Organizações de Procura de Córneas (OPC).
A cirurgia que marcou a retomada dos transplantes de córneas na região teve início às 12h e durou cerca de uma hora. A paciente de 75 anos tinha quadro de ceratopatia bolhosa, com queixas de visão de vultos no olho direito. O procedimento foi um sucesso e esteve sob responsabilidade do Dr. Walton Nosé, professor que foi um dos fundadores da disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Medicina ABC e que hoje é considerado um dos maiores experts do país na área. Foi auxiliado pela Dra. Adriana Forseto e pelo Dr. Alexandre Manetta, que é chefe do setor de Córnea e Doenças Externas da FMABC. Completaram a equipe o anestesiologista Dr. Juliano Callegari e a enfermeira instrumentadora Rosangela José, além do professor Titular de Oftalmologia, Dr. José Ricardo Rehder, que fez questão de acompanhar o momento histórico.
Central de Transplantes: Como hospital estadual, o HEMC está vinculado à Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que desde o ano 2000 passou a gerenciar a distribuição de tecidos e a inscrição de candidatos. Com microscópios e outros materiais de ponta no centro cirúrgico, o “Mário Covas” está estruturado para realizar intervenções não só na área de Oftalmologia, como de outros setores de média e alta complexidade.
Como um dos hospitais de ensino da FUABC-FMABC, o HEMC enquadrou-se na portaria do Ministério da Saúde GM 252 de 2006, que redefine a Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade e que recredenciou a equipe de Oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC. Segundo o Titular Dr. José Ricardo Rehder, são 10 médicos especializados em captar e transplantar córneas. O procedimento é complexo, mas em geral o paciente tem alta no mesmo dia. Os candidatos devem primeiro passar em consulta e exames no Instituto de Olhos da FMABC, que se encarregará de inscrevê-los na Central de Transplantes do Estado, que por sua vez vai direcioná-los ao Hospital Mário Covas.
Como ser doador: A doação de olhos – como os demais órgãos – precisa ser autorizada pelo paciente antes de morrer. Basta avisar a família. As principais indicações para transplantes são para pacientes que sofreram queimaduras ou tiveram infecções graves na córnea ou são portadores de ceratocone (afinamento da córnea que leva à perda de visão).
Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado, a lista de pacientes que aguardam por córnea tem caído graças ao aumento da captação. Desde 2000, quando o Estado passou a regular o serviço, os transplantes de córneas passaram de 1.245 para 5.700 no ano passado. O aumento da captação de córneas no Estado começou a ocorrer em 2005 graças a parceria entre Secretaria da Saúde e Banco de Olhos de Sorocaba, considerado o mais capacitado do país, que passou a captar o tecido em hospitais da Capital e Região Metropolitana, reforçando o trabalho das Organizações de Procura de Córneas (OPC).
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