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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/12/2017 | Cidade
Ex-funcionários da FUABC em Mauá paralisam sessão e ocupam a Câmara
 Ex-funcionários da FUABC em Mauá paralisam sessão e ocupam a Câmara Demitidos cobram pagamento de direitos trabalhistas; ato barrou votação do 13º salário. Foto: Montagem/DGABC
Demitidos cobram pagamento de direitos trabalhistas; ato barrou votação do 13º salário. Foto: Montagem/DGABC
Grupo formado por 13 ex-funcionários da FUABC (Fundação do ABC) que atuavam em equipamentos de Saúde de Mauá paralisou a sessão e ocupou o plenário da Câmara por cinco horas. A manifestação tinha como objetivo pressionar os parlamentares a cobrarem do governo Atila Jacomussi (PSB) o pagamento de direitos trabalhistas não quitados após as demissões, imbróglio que já se arrasta desde o primeiro semestre, e pela instauração de CPI para investigar o caso.

Por volta das 16h, o grupo entrou pela passagem principal que dá acesso ao plenário. A princípio, houve tumulto. Sozinho, o chefe da segurança do Legislativo tentou impedir o avanço dos manifestantes, mas acabou sendo contido pelos próprios vereadores, que temiam que a tentativa fosse às vias de fato.

Com cartazes e camisetas com críticas à gestão Atila, o grupo anunciou que só deixaria o plenário quando o prefeito ou o secretário de Saúde, Márcio Chaves (PSD), ou até o presidente da FUABC, Carlos Maciel, comparecessem na Casa para resolver o impasse.

Alegando “tumulto”, o presidente da Câmara, Admir Jacomussi (PRP), encerrou a sessão e saiu às pressas do plenário sem falar com jornalistas. A GCM (Guarda Civil Municipal) chegou a ser acionada, mas o receio da direção da Casa era que possível uso da força na tentativa de esvaziamento do plenário fosse ilegal. Chegaram a cogitar ingressar com pedido de liminar para reintegração de posse, o que acabou não ocorrendo.

Como tática, as luzes do plenário foram apagadas por cerca de uma hora. Manifestantes ficaram sem banheiro. Após horas de tensão com a GCM e com a presença do secretário de Governo, João Gaspar (PCdoB), a negociação resultou na ida de Chaves à Casa.

Gaspar classificou o ato como político, negou falta de diálogo e questionou a legitimidade do grupo. “Oficialmente, quem representa os funcionários é o SindSaúde (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Privados de Saúde do Grande ABC)”. Ao Diário, o presidente da entidade, Almir Rogério Mizito, alegou que o ato não tinha participação da entidade, mas que apoiava a manifestação.

A reunião com Chaves, que durou aproximadamente uma hora, resultou no comprometimento do governo em, na quinta-feira, voltar a pautar o problema dos demitidos na reunião que o Paço fará com a FUABC. Ainda assim, o secretário confirmou oficialmente que pediu demissão do cargo. “A minha nomeação é feita a partir de uma publicação de portaria e a exoneração também. E essa publicação (da demissão) não foi feita”, disse.

Após divergências, o grupo acabou desocupando o plenário, às 21h. Segundo apurou o Diário, ato barrou a votação de projeto da mesa diretora que implementaria 13º salário e um terço de férias a vereadores, prefeito e vice-prefeito.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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