DATA DA PUBLICAÇÃO 27/01/2017 | Cidade
Empresas de fundição em Mauá fecham as portas sem esclarecimentos
Os funcionários revezam vigília na porta da empresa para garantir que os maquinários sejam retirados. / Foto: Andréa Iseki
Funcionários revezam vigília na porta das fábricas pertencentes ao mesmo dono para garantir direitos
As empresas de fundição Vecom e Edem, na Vila João Ramalho, em Mauá, estão de portas fechadas, sem produção, e com os funcionários revezando vigília para garantir a permanência dos maquinários e conseguirem o pagamento de direitos. O anúncio oficial de encerramento das atividades não foi feito, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá já foi acionado para dar prosseguimento ao pedido de homologação dos cerca de 70 trabalhadores em ambas as empresas que pertencem ao mesmo dono – que, por sua vez, não foi localizado pela reportagem.
De acordo com o diretor do sindicato Adilson Torres dos Santos, o Sapão, as empresas começaram a reduzir a produção há cerca de três anos e iniciaram processos de desligamentos de funcionários, que antes era um total de 200 trabalhadores. “Não recebemos muitas justificativas sobre dificuldades econômicas. Entendemos que todas as empresas sofrem com a crise, mas neste caso os funcionários estão sem receber salário há quatro meses, o 13° não foi depositado, além do FGTS que há quase um ano não é depositado”, apontou.
Esperança
Um dos trabalhadores relatou anonimamente que a empresa encerrou a produção e impediu a entrada dos funcionários em meados de outubro, com a indicação de que voltariam a operar em 15 de janeiro, o que não ocorreu. “Estamos esse tempo todo afastados e sem receber qualquer pagamento. Fomos orientados a procurar o sindicato para dar entrada nos termos de rescisão e homologação para conseguirmos sacar o fundo [FGTS] e dar entrada no seguro-desemprego”, disse.
Outro funcionário mencionou a expectativa de todos. “A chance de reativar a produção é caso algum grande investidor compre as operações, mas isso é apenas uma expectativa nossa para voltarmos a trabalhar, porque até para conseguir bico está difícil”, contou.
JUSTIÇA
O diretor sindical apontou que os pagamentos atrasados serão acertados judicialmente. “Não conseguimos contato com o dono para resolver a situação rapidamente, o que nos resta abrir processo na justiça do trabalho e garantir penhora ou o bloqueio de bens para realizar todos os acertos financeiros com os funcionários”, afirmou Sapão.
No site da Vecom é possível verificar entre os clientes constam a Alstom e a Siemens. A empresa estava em operação há mais de 40 anos no ramo de fundição de peças em aço e ligas especiais. Os produtos são componentes originais de principais fabricantes de geração de energia, extração e refino de petróleo, mineração e siderurgia.
As empresas de fundição Vecom e Edem, na Vila João Ramalho, em Mauá, estão de portas fechadas, sem produção, e com os funcionários revezando vigília para garantir a permanência dos maquinários e conseguirem o pagamento de direitos. O anúncio oficial de encerramento das atividades não foi feito, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá já foi acionado para dar prosseguimento ao pedido de homologação dos cerca de 70 trabalhadores em ambas as empresas que pertencem ao mesmo dono – que, por sua vez, não foi localizado pela reportagem.
De acordo com o diretor do sindicato Adilson Torres dos Santos, o Sapão, as empresas começaram a reduzir a produção há cerca de três anos e iniciaram processos de desligamentos de funcionários, que antes era um total de 200 trabalhadores. “Não recebemos muitas justificativas sobre dificuldades econômicas. Entendemos que todas as empresas sofrem com a crise, mas neste caso os funcionários estão sem receber salário há quatro meses, o 13° não foi depositado, além do FGTS que há quase um ano não é depositado”, apontou.
Esperança
Um dos trabalhadores relatou anonimamente que a empresa encerrou a produção e impediu a entrada dos funcionários em meados de outubro, com a indicação de que voltariam a operar em 15 de janeiro, o que não ocorreu. “Estamos esse tempo todo afastados e sem receber qualquer pagamento. Fomos orientados a procurar o sindicato para dar entrada nos termos de rescisão e homologação para conseguirmos sacar o fundo [FGTS] e dar entrada no seguro-desemprego”, disse.
Outro funcionário mencionou a expectativa de todos. “A chance de reativar a produção é caso algum grande investidor compre as operações, mas isso é apenas uma expectativa nossa para voltarmos a trabalhar, porque até para conseguir bico está difícil”, contou.
JUSTIÇA
O diretor sindical apontou que os pagamentos atrasados serão acertados judicialmente. “Não conseguimos contato com o dono para resolver a situação rapidamente, o que nos resta abrir processo na justiça do trabalho e garantir penhora ou o bloqueio de bens para realizar todos os acertos financeiros com os funcionários”, afirmou Sapão.
No site da Vecom é possível verificar entre os clientes constam a Alstom e a Siemens. A empresa estava em operação há mais de 40 anos no ramo de fundição de peças em aço e ligas especiais. Os produtos são componentes originais de principais fabricantes de geração de energia, extração e refino de petróleo, mineração e siderurgia.
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