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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2008 | Cidade
Contratados dizem não ter recebido em Mauá
Funcionários terceirizados da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Mauá reclamam do atraso no pagamento dos salários. Alguns dizem que não é a primeira vez que ficam de bolsos vazios no dia prometido.

Terça-feira, o Diário conversou com cinco contratados do Instituto Sorrindo para a Vida – que gerencia o setor no município –, que confirmaram o problema. Enfermeiros e assistentes administrativos que atuam no Hospital Municipal Radamés Nardini disseram que deveriam ter recebido no último dia 30, mas até terça-feira, os valores não haviam sido depositados nas contas. Funcionários do programa Saúde da Família também se queixaram do problema.

A Prefeitura de Mauá mantém desde junho do ano passado convênio com a ONG para administrar serviços de saúde do município. Para isso, o governo repassa por mês R$ 3,3 milhões ao Instituto, que faz o pagamento aos funcionários. Atualmente trabalham neste sistema cerca de 1.200 funcionários.

A ex-secretária da Saúde de Mauá, Sandra Regina Vieira (PV) – que deixou o posto no último dia 31, por conta da eleição municipal, mas que ainda atua na Pasta, por ser servidora efetiva – disse que, em fevereiro, enviou comunicado às unidades de saúde de que os pagamentos aos funcionários passariam a ocorrer no 5º dia útil. “Como a maioria passou para o regime de CLT (Consolidação das Lei do Trabalho), nós fizemos esta alteração no contrato com o Instituto. Eles já estavam sabendo”, disse Sandra. Os funcionários, no entanto, negaram que tivessem sido avisados da mudança.

Mesmo assim, o cheque à ONG somente foi assinado pelo prefeito Leonel Damo (PV) na segunda-feira, que seria a data limite para o pagamento aos funcionários. “O Instituto confirmou o recebimento e até amanhã (nesta quarta-feira) o salário de todo mundo estará pago”, afirmou a ex-secretária.

Ela não soube explicar porque o cheque não foi repassado à entidade na sexta-feira, para que os contratados pudessem ter seus salários efetivamente no 5º dia útil. “Não sei dizer porque isso só foi feito na segunda-feira.”

Outro caso - Essa não é a primeira vez que os funcionários contratados pela ONG ficam sem salários no dia do pagamento.

Os trabalhadores começaram 2008 de bolsos vazios. Na época, a administração culpou o feriado prolongado de fim de ano pelo atraso no pagamento. Como a Prefeitura decretou ponto facultativo no dia 31 de dezembro, eles deveriam ter recebido no dia 28. Mas os valores só começaram a ser depositados no dia 4 de janeiro.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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