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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/02/2018 | Informática
Como se remove um ''vírus'' no roteador?
É preciso configurar uma senha forte no roteador para impedir que a configuração seja alterada>>> "Remoção" de vírus no roteador
Refiro- me à matéria publicada sobre o tema "Vírus no roteador e no 'cabo de rede" (http://g1.globo.com/tecnologia/blog/seguranca-digital/post/aviso-do-whatsapp-web-e-virus-em-roteador-e-no-cabo-pacotao.html), perguntando:

Como fazer para solucionar no caso do roteador? Trocar o roteador resolve?

Obrigada!
Atenciosamente.
Heloisa Stein

Como foi explicado no texto, o "vírus" de roteador pode ser uma de duas coisas:

1. Um vírus de fato, que está em execução no roteador;

2. Uma alteração de configuração, especialmente a alteração dos servidores de DNS do roteador. Embora isso não seja o mesmo que um "vírus", é bastante comum (embora incorreto) dizer que um roteador alterado dessa forma foi "infectado".

É claro que trocar o roteador resolve o problema, mas isso também não significa que o problema não vai voltar. E normalmente também não é preciso trocar o roteador para resolver o problema, a não ser que ele seja muito antigo. Mesmo que você troque o equipamento, os passos de prevenção não vão mudar.

É preciso assegurar que o roteador está com a versão mais recente do "firmware". O firmware é o software embarcado pelo fabricante. Os fabricantes atualizam o firmware periodicamente e é preciso atualizá-lo manualmente, pois os roteadores, especialmente os simples, não possuem recurso de atualização automática. O firmware pode corrigir falhas de segurança; se deixar essas falhas abertas, um invasor pode acessar o equipamento por meio delas.

Se o equipamento estava realmente infectado, como no caso 1, substituir o firmware deve remover a contaminação. Em muitos equipamentos, a infecção pode sumir simplesmente desligando o roteador e ligando-o novamente. Se houver uma falha, porém, a infecção vai voltar -- e por isso a atualização do firmware é indispensável.

Quando o roteador também é modem, a própria operadora pode instalar as atualizações distribuídas pelo fabricante, mas isso nem sempre ocorre.

No caso 2, o roteador também deve ser restaurado às configurações de fábrica. Normalmente, há um botão para isso rotulado como "RESET", mas cada equipamento pode ter um procedimento ligeiramente diferente. Corrigir apenas a configuração adulterada também resolve o problema, mas é possível que o invasor tenha feito outras alterações, como a adição de mais usuários de acesso. A restauração é mais garantida.

É preciso ter muito cuidado ao realizar esse processo. Após o "Reset", pode ser necessário reconfigurar o roteador de acordo com as especificações do seu provedor de acesso. Nesse caso, sua internet vai parar de funcionar até que essa configuração seja realizada. Se possível, contate o suporte técnico do seu provedor para obter informações antes de iniciar o procedimento.

Depois de realizar esses procedimentos, é preciso alterar a senha do equipamento. Jamais se deve deixar a senha configurada de fábrica, pois ela pode ser facilmente adivinhada. Se você não fizer isso, é bastante possível que você continuará tendo problemas com o seu roteador, mesmo se trocar o equipamento.

>>> IP de acesso ao WhatsApp
Gostaria de obter um contato do WhatsApp. Onde eu pudesse enviar mensagem solicitando o IP ou qualquer outro dado que me leve a quem tem acessado meu WhatsApp via Web. E sem minha autorização.

Desde já agradeço pela atenção.
Louise

O blog Segurança Digital, no momento, não dispõe de qualquer evidência de que o WhatsApp forneça informações de acesso, mesmo quando estes dados forem solicitados pelo próprio usuário. O WhatsApp foi procurado para responder esta questão, mas a empresa declarou que "não comenta".

Isso significa que sua melhor aposta para obter esses dados talvez seja ir diretamente para a via judicial e esta aposta também não é muito boa. O Facebook, que é dono do WhatsApp, opinou em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), junto de outras empresas de tecnologia, que pedidos de informações feitos na Justiça brasileira devem ser considerados inválidos. Para obter qualquer informação, seria preciso fazer o pedido nos Estados Unidos, o que é bastante demorado.

Com esse tipo de atitude, fica bastante claro que o WhatsApp e o Facebook não se importam muito em amparar os internautas brasileiros que sofrem desse tipo de problema, pois não há interesse em facilitar as soluções.

Se por um lado isso não é surpreendente, é uma atitude comum das empresas de tecnologia, por outro há também uma defasagem técnica no WhatsApp. Diversos serviços de informação e comunicação, incluindo o próprio Facebook, permitem que o usuário consulte livremente quem acessou sua conta para verificar a segurança da conta e identificar possíveis invasores. O WhatsApp, infelizmente, não oferece esse recurso.

Por Altieres Rohr - G1
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