DATA DA PUBLICAÇÃO 04/12/2015 | Economia
Comércio de centro ganha preferência para compras neste Natal
Os moradores do ABCD pretendem gastar, em média, R$ 378 com presentes neste ano. Foto: Rodrigo Pinto
Os moradores na Região estão reduzindo os gastos e procuram presentes menos sofisticados
Com gasto menor programado pelos consumidores neste final de ano, o comércio nos centros das cidades do ABCD é o estabelecimento escolhido por 41,5% das pessoas para realizar as compras natalinas e ultrapassou, pela primeira vez, os shoppings (37,6%). É o que revela a PIC (Pesquisa de Intenção de Compra) Natal, elaborada pelo Observatório Econômico da Metodista, divulgada nesta quinta-feira (03/12).
No levantamento realizado no ano passado, os shoppings representavam preferência de 55% dos consumidores, enquanto o comércio do centro era de 24%. De acordo com o economista e coordenador do estudo, Sandro Maskio, essa mudança do perfil reflete a menor disposição em gastar e contrair novas dívidas. “As pessoas não vão deixar de presentear, mas estão mais cautelosas e diminuíram o número de presenteados, além de escolherem produtos menos sofisticados devido à retração de renda e enfrentamento da elevação do desemprego”, afirmou.
Para o presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Evenson Dotto, os comerciantes estão preparados para receber esse aumento na demanda. “Muitos já contrataram e outros ainda estão contratando temporários. O 13° salário está injetando dinheiro na economia e muita gente começa a gastar com as compras de Natal. É só reparar que as ruas estão mais cheias e as pessoas com as sacolas na mão por conta dos preços mais atrativos” disse.
Menor valor
A pesquisa aponta que o gasto médio planejado pelos consumidores é de R$ 378, o que representa redução de 26% em relação ao ano passado – considerando a inflação acumulada de 9,93% no período – quando era programado R$ 465 de gasto. Essa diminuição no ritmo de compras é mais sentida nas famílias com renda até cinco salários mínimos e, principalmente, naquelas com rendimento superior a 20 salários.
Para Maskio, essa movimentação nas pessoas de maior poder aquisitivo é influenciada pela valorização do dólar. “Essas famílias estão acostumadas a comprar produtos importados e o alto valor da moeda [cotada nesta quinta-feira a R$ 3,74] faz esse consumidor preferir produtos nacionais ou de menor valor agregado”, disse o economista.
Com essa mudança no comportamento dos moradores na Região, a expectativa é de que o Natal movimente R$ 296 milhões neste ano, sendo a menor projeção desde 2011, quando a pesquisa foi iniciada com movimentação de cerca de R$ 300 milhões.
Com gasto menor programado pelos consumidores neste final de ano, o comércio nos centros das cidades do ABCD é o estabelecimento escolhido por 41,5% das pessoas para realizar as compras natalinas e ultrapassou, pela primeira vez, os shoppings (37,6%). É o que revela a PIC (Pesquisa de Intenção de Compra) Natal, elaborada pelo Observatório Econômico da Metodista, divulgada nesta quinta-feira (03/12).
No levantamento realizado no ano passado, os shoppings representavam preferência de 55% dos consumidores, enquanto o comércio do centro era de 24%. De acordo com o economista e coordenador do estudo, Sandro Maskio, essa mudança do perfil reflete a menor disposição em gastar e contrair novas dívidas. “As pessoas não vão deixar de presentear, mas estão mais cautelosas e diminuíram o número de presenteados, além de escolherem produtos menos sofisticados devido à retração de renda e enfrentamento da elevação do desemprego”, afirmou.
Para o presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Evenson Dotto, os comerciantes estão preparados para receber esse aumento na demanda. “Muitos já contrataram e outros ainda estão contratando temporários. O 13° salário está injetando dinheiro na economia e muita gente começa a gastar com as compras de Natal. É só reparar que as ruas estão mais cheias e as pessoas com as sacolas na mão por conta dos preços mais atrativos” disse.
Menor valor
A pesquisa aponta que o gasto médio planejado pelos consumidores é de R$ 378, o que representa redução de 26% em relação ao ano passado – considerando a inflação acumulada de 9,93% no período – quando era programado R$ 465 de gasto. Essa diminuição no ritmo de compras é mais sentida nas famílias com renda até cinco salários mínimos e, principalmente, naquelas com rendimento superior a 20 salários.
Para Maskio, essa movimentação nas pessoas de maior poder aquisitivo é influenciada pela valorização do dólar. “Essas famílias estão acostumadas a comprar produtos importados e o alto valor da moeda [cotada nesta quinta-feira a R$ 3,74] faz esse consumidor preferir produtos nacionais ou de menor valor agregado”, disse o economista.
Com essa mudança no comportamento dos moradores na Região, a expectativa é de que o Natal movimente R$ 296 milhões neste ano, sendo a menor projeção desde 2011, quando a pesquisa foi iniciada com movimentação de cerca de R$ 300 milhões.
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