DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2012 | Geral
Comerciantes da Santa Ifigênia prometem fechar as portas em protesto contra a Nova Luz
Vendedores e moradores dizem que prefeitura irá privatizar região e expulsar pessoas
Comerciantes da região da Santa Ifigênia e Luz ameaçam fechar as portas, nesta sexta-feira (24), a partir das 14h. Junto com moradores da região e movimentos sociais, eles vão protestar nas ruas do centro da cidade contra o projeto urbanístico Nova Luz. A concentração vai ocorrer na esquina das ruas Santa Ifigênia e Vitória.
Durante o protesto, candidatos à prefeitura de São Paulo serão convidados a assinar um termo de compromisso de revisão do projeto Nova Luz, com participação popular, sem a concessão urbanística da área e desapropriação de empresários e moradores.
De acordo com a Câmera de Dirigentes Lojistas da Santa Ifigênia, a intervenção prevê a entrega de 45 quadras para a iniciativa privada (elas serão responsáveis por desapropriar e criar novos atrativos na área) e a demolição de metade dos imóveis existentes, entre reformados e recém-lançados.
Para o presidente da entidade, Joseph Riachi, moradores e comerciantes são contrários ao projeto, mas são favoráveis à requalificação da área com participação popular.
— Essa iniciativa medonha da prefeitura literalmente abre espaço para a especulação imobiliária, porque vai destruir, colocar no chão, pelo menos 50% dessa área central e histórica, para construção de prédios. O projeto também vai expulsar as pessoas, na medida em que permite que uma empresa privada desaproprie, mande e desmande em um bairro da cidade.
Riachi também reclamou que o projeto de requalificação da área não atinge o perímetro que concentra os usuários de droga, a famosa Cracolândia.
— É óbvio que a prefeitura não vai deixar o trabalho de tratar dependentes com uma empreiteira que quer lucrar com venda de imóveis e não tem interesse nenhum em melhorar a vida de quem quer que seja.
Para a urbanista Suely Mandelbaum, a Prefeitura de São Paulo passou por cima da vontade de quem vive ou trabalha na região.
— Participamos de todas as reuniões de todas as fases de discussão do projeto, sempre apontando os erros, o desrespeito, a falta de humanidade no projeto Nova Luz, mas em todas as instâncias a prefeitura votou contra a população e aprovou o que interessa a ela.
Comerciantes da região da Santa Ifigênia e Luz ameaçam fechar as portas, nesta sexta-feira (24), a partir das 14h. Junto com moradores da região e movimentos sociais, eles vão protestar nas ruas do centro da cidade contra o projeto urbanístico Nova Luz. A concentração vai ocorrer na esquina das ruas Santa Ifigênia e Vitória.
Durante o protesto, candidatos à prefeitura de São Paulo serão convidados a assinar um termo de compromisso de revisão do projeto Nova Luz, com participação popular, sem a concessão urbanística da área e desapropriação de empresários e moradores.
De acordo com a Câmera de Dirigentes Lojistas da Santa Ifigênia, a intervenção prevê a entrega de 45 quadras para a iniciativa privada (elas serão responsáveis por desapropriar e criar novos atrativos na área) e a demolição de metade dos imóveis existentes, entre reformados e recém-lançados.
Para o presidente da entidade, Joseph Riachi, moradores e comerciantes são contrários ao projeto, mas são favoráveis à requalificação da área com participação popular.
— Essa iniciativa medonha da prefeitura literalmente abre espaço para a especulação imobiliária, porque vai destruir, colocar no chão, pelo menos 50% dessa área central e histórica, para construção de prédios. O projeto também vai expulsar as pessoas, na medida em que permite que uma empresa privada desaproprie, mande e desmande em um bairro da cidade.
Riachi também reclamou que o projeto de requalificação da área não atinge o perímetro que concentra os usuários de droga, a famosa Cracolândia.
— É óbvio que a prefeitura não vai deixar o trabalho de tratar dependentes com uma empreiteira que quer lucrar com venda de imóveis e não tem interesse nenhum em melhorar a vida de quem quer que seja.
Para a urbanista Suely Mandelbaum, a Prefeitura de São Paulo passou por cima da vontade de quem vive ou trabalha na região.
— Participamos de todas as reuniões de todas as fases de discussão do projeto, sempre apontando os erros, o desrespeito, a falta de humanidade no projeto Nova Luz, mas em todas as instâncias a prefeitura votou contra a população e aprovou o que interessa a ela.
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