DATA DA PUBLICAÇÃO 02/08/2008 | Cidade
Caso Valdirene domina comício de Chiquinho
A condenação em segunda instância da ex-secretária de Finanças de Mauá Valdirene Dardin por peculato (apropriação indevida de dinheiro público) dominou o comício do prefeiturável governista Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB).
O socialista usou o palanque sexta-feira à noite, no Jardim Maringá, para criticar o também prefeiturável Oswaldo Dias (PT). Valdirene comandou a Pasta de Finanças durante a segunda gestão de Oswaldo (entre 2001 e 2004). "No meu governo, vocês não verão casos como o da ex-secretária, porque a população não merece isso", afirmou Chiquinho. Dessa forma, o socialista deixou de lado o discurso paz e amor que disse que adotaria durante a campanha.
O candidato a vice-prefeito Paulo Bio (PMDB) também explorou o episódio envolvendo Valdirene. "O Oswaldo precisa explicar o motivo de sua secretária de confiança ser acusada de desviar dinheiro público. Ela, inclusive, pode ser presa novamente por corrupção." O peemedebista também fez críticas à gestão do ex-prefeito. "Nosso adversário fica falando que irá melhorar Saúde e Educação. Então, porque ele não fez nos oitos anos que foi prefeito?"
A deputada estadual Vanessa Damo (PV), que discursou e saiu bem antes da chegada de Chiquinho no local, também citou o caso, de forma mais sutil. "Chega dos vermelhos. Chega de secretária condenada por desviar dinheiro."
Sem Damo - A ausência no palanque ficou por conta do prefeito Leonel Damo (PV), principal cabo eleitoral de Chiquinho. Foi a primeira vez que ele não compareceu a um comício do candidato. Nem o socialista nem Paulo Bio citaram o nome do chefe do Executivo. Mas, durante o evento, militantes distribuíam panfletos que mostram Chiquinho ao lado do presidente Lula e do governador José Serra (PSDB). No material, há a frase: "Mauá terá portas abertas nos governos estadual e federal".
Sem explicar como, Chiquinho prometeu que iria acabar com o analfabetismo em Mauá. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), dos 274.815 eleitores, 4.726 (ou 1,72%) não sabem ler nem escrever.
Demais candidatos - Sexta-feira, no Jardim Esperança, o petista Oswaldo Dias, conversou com moradores durante caminhada e voltou a pedir votos. Sábado, as atenções estão voltadas ao encontro com o presidente Lula, durante posse da nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
O tucano Diniz Lopes voltou a se reunir com aliados do partido e participou de um encontro de políticos do PSDB, em São Paulo. Diniz conversou com o ex-governador e prefeiturável na Capital Geraldo Alckmin e mostrou ao aliado seu material de campanha.
(Colaborou Adriana Ferraz)
O socialista usou o palanque sexta-feira à noite, no Jardim Maringá, para criticar o também prefeiturável Oswaldo Dias (PT). Valdirene comandou a Pasta de Finanças durante a segunda gestão de Oswaldo (entre 2001 e 2004). "No meu governo, vocês não verão casos como o da ex-secretária, porque a população não merece isso", afirmou Chiquinho. Dessa forma, o socialista deixou de lado o discurso paz e amor que disse que adotaria durante a campanha.
O candidato a vice-prefeito Paulo Bio (PMDB) também explorou o episódio envolvendo Valdirene. "O Oswaldo precisa explicar o motivo de sua secretária de confiança ser acusada de desviar dinheiro público. Ela, inclusive, pode ser presa novamente por corrupção." O peemedebista também fez críticas à gestão do ex-prefeito. "Nosso adversário fica falando que irá melhorar Saúde e Educação. Então, porque ele não fez nos oitos anos que foi prefeito?"
A deputada estadual Vanessa Damo (PV), que discursou e saiu bem antes da chegada de Chiquinho no local, também citou o caso, de forma mais sutil. "Chega dos vermelhos. Chega de secretária condenada por desviar dinheiro."
Sem Damo - A ausência no palanque ficou por conta do prefeito Leonel Damo (PV), principal cabo eleitoral de Chiquinho. Foi a primeira vez que ele não compareceu a um comício do candidato. Nem o socialista nem Paulo Bio citaram o nome do chefe do Executivo. Mas, durante o evento, militantes distribuíam panfletos que mostram Chiquinho ao lado do presidente Lula e do governador José Serra (PSDB). No material, há a frase: "Mauá terá portas abertas nos governos estadual e federal".
Sem explicar como, Chiquinho prometeu que iria acabar com o analfabetismo em Mauá. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), dos 274.815 eleitores, 4.726 (ou 1,72%) não sabem ler nem escrever.
Demais candidatos - Sexta-feira, no Jardim Esperança, o petista Oswaldo Dias, conversou com moradores durante caminhada e voltou a pedir votos. Sábado, as atenções estão voltadas ao encontro com o presidente Lula, durante posse da nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
O tucano Diniz Lopes voltou a se reunir com aliados do partido e participou de um encontro de políticos do PSDB, em São Paulo. Diniz conversou com o ex-governador e prefeiturável na Capital Geraldo Alckmin e mostrou ao aliado seu material de campanha.
(Colaborou Adriana Ferraz)
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