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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/03/2015 | Cidade
Câmara de Mauá aprova aplausos a alvo na Lava Jato
Em proposta encampada pelo vereador Paulo Suares (PT), a Câmara de Mauá aprovou ontem moção de aplauso ao deputado federal José Mentor (PT), um dos investigados por suspeita de envolvimento em desvios de recursos da Petrobras, caso revelado na Operação Lava Jato. O nome do parlamentar federal está na lista entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, que autorizou na sexta-feira a abertura de 21 inquéritos envolvendo 49 políticos no caso do Petrolão.

De acordo com Suares, o reconhecimento ao petista investigado deve-se às emendas parlamentares de sua autoria que foram destinadas a Mauá.

“Minha criação foi assim: se você fez algo bom, elogio. Agora, se foi errado, repudio. E as emendas que ele fez contribuíram com a cidade e é nosso dever reconhecer, independentemente de questões partidárias”, alegou Suares.

No texto elaborado pelo parlamentar mauaense, a justificativa descreve agradecimento às emendas 15930017 (apoio à política nacional de desenvolvimento urbano da cidade) e 15930022 (desenvolvimento de atividades de apoio a projetos de Esporte, Educação, Lazer, Inclusão Social e legado social). Porém, o documento não aponta os valores que foram endereçados ao município.

Em relação à abertura de investigação contra Mentor, Suares justificou que não cabe a ele tecer qualquer manifestação. “Não compete a este vereador estar julgando. Se tiver feito irregularidade, é dever das autoridades responsáveis julgar”, argumentou.

Dos 23 vereadores do Legislativo de Mauá, somente o oposicionista Manoel Lopes (DEM) não aprovou manifesto do petista. Também da oposição, Sandra Vieira (PMDB) defendeu seu aval à matéria, garantindo estar embasada no interesse da cidade. “Conversei com o Paulinho (Suares), pedindo explicações sobre isso e ele falou da importância dessas emendas para Mauá. Somente por isso achei por bem votar favorável. A pessoa dele (José Mentor) não merece aplauso, mas sua atitude, sim”, considerou.

Peça-chave na Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef afirmou em um de seus termos de delação premiada que o petista José Mentor recebeu R$ 380 mil por ordem do ex-deputado federal André Vargas (ex-PT). O recebimento de propina por Mentor também foi apontado em depoimento de Meire Poza, que trabalhava como contadora do doleiro.

Os R$ 380 mil que Youssef afirma ter dado a José Mentor fazem parte do montante de R$ 2 milhões solicitados pelo irmão de André Vargas, Leon Vargas.

Por Leandro Baldini - Diário do Grande ABC
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