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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/12/2016 | Cidade
Atila escolhe ex-policial preso por alterar placas para chefiar Segurança
Atila escolhe ex-policial preso por alterar placas para chefiar Segurança Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Escolhido pelo prefeito eleito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), para chefiar a Secretaria de Segurança em seu futuro governo, o sargento reformado da Polícia Militar Anderson Alves Simões (PMDB) foi acusado pelo Ministério Público, há oito anos, de usar dispositivo eletrônico para burlar placa do carro da sua empresa de segurança e, assim, fugir de infrações de trânsito. O peemedebista chegou a ser preso preventivamente e, em 2009, foi absolvido pela Justiça.

A investigação foi feita, na época, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) ABC, que responsabilizou Sargento Simões (como é conhecido) por vender e instalar o aparelho por R$ 5.000, apelidado de “kit placa”. O equipamento era colocado no painel dos veículos e, quando acionado, movia as placas dianteira e traseira, impedindo a identificação do carro. O mecanismo foi montado em veículos da sua firma, a Fortin Segurança Patrimonial Ltda. Ontem, Simões disse, em entrevista reservada após o fim do anúncio oficial de secretários, que não era mais empresário do ramo, mas dados da Jucesp (Junta Comercial de São Paulo) revelam que a firma está na ativa e Simões é dono da empresa.

No ato de ontem, o futuro secretário de Segurança Pública negou veementemente as irregularidades. “Não era crime, não era verdade e não existiu”, justificou Simões, suplente de vereador em Mauá por duas eleições (2008 e 2016).

Quando veio à tona o caso, porém, Sargento Simões disse ao Diário que usava o dispositivo para sua segurança pessoal porque era “muito visado na cidade”. “Fui acusado de um crime que não cometi. Tanto não era crime que o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) julgou o processo extinto por inexistência de crime”, sustentou, ao se referir à decisão de segunda instância proferida um ano depois da prisão e que arquivou o caso por falta de provas.

Atila não quis comentar o caso e se limitou a ressaltar que a polêmica “não rendeu punições” ao ex-sargento na PM. Para o sargento reformado, o episódio não coloca em xeque sua atuação à frente da Pasta de Segurança.

Como antecipado ontem pelo Diário, além de Simões, Atila confirmou o ex-prefeito interino e ex-vereador Diniz Lopes (PSB) no comando da Hurbam (Habitação Popular e Urbanização de Mauá), autarquia de prestígio restrito no governo. Outro nome confirmado foi o do presidente do PRP mauaense, Paulo Sérgio Pereira, no controle de Administração; Fernando Coppola, o Xuxa (PMDB), vai para Educação e José Carlos Orosco Júnior (PMDB) ficou com a Pasta de Obras.

Atila antecipou que anunciará no dia 29 o restante do secretariado. O socialista ainda não divulgou os gestores da chefia de Gabinete, Assuntos Jurídicos, Comunicação, Governo, Planejamento Urbano, Relações Institucionais e o setor de Trabalho e Renda.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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