DATA DA PUBLICAÇÃO 23/03/2018 | Cidade
Após temporal, família vê parte de imóvel desmoronar em Mauá
Imóvel foi erguido em área de risco, na Vila Assis Brasil, há 30 anos. Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Conforme esperado, parte de imóvel localizado na Viela São João Del Rei, na Vila Assis Brasil, em Mauá, desabou na madrugada de ontem. Em área de risco, o espaço era ocupado pelo casal Vanda Selma dos Santos e Raimundo Rodrigues há cerca de 30 anos. Segundo os moradores, o perigo iminente de desmoronamento começou três anos atrás, no entanto, a estrutura se fragilizou após temporal que castigou a região na terça-feira. Ninguém ficou ferido.
O desmoronamento de quarto e sala do imóvel ocorreu poucas horas depois de interdição parcial feita Defesa Civil, na quarta-feira. Conforme a família, a recomendação foi para que apenas a cozinha fosse usada, tendo em vista que os dois cômodos estavam prestes a desmoronar. “Nós queríamos que a Prefeitura fizesse algo para evitar que acontecesse isso. Temos medo pelos vizinhos, que ainda estão em risco”, diz Vanda, que agora pretende procurar novo lar para viver, ao lado do marido e dois filhos pequenos. A família receberá auxílio-aluguel no valor de R$ 400 por seis meses.
Os imóveis da Viela São João Del Rei estão às margens de córrego e, por isso, sujeitos a invasão das águas em momentos de cheias. A balconista Vera Lúcia Farias, 49 anos, mora há 15 ao lado da casa que desabou. Ela teme que seu imóvel seja o próximo a desmoronar. “Foi um sacrifício para construir cada cômodo dessa casa. É triste ver todo o nosso esforço correndo risco”, lamenta Vera.
De acordo com moradores, embora não haja saneamento básico e os dejetos sejam jogados sem tratamento no córrego, o esgoto é cobrado. A ajudante de cozinha Clarice Isabel Severino, 27, mora na comunidade desde que nasceu e também se preocupa com a situação de seu lar. “O que a gente quer é que venham aqui e façam muro de contenção.”
A Prefeitura informou que a família moradora da casa que desabou foi cadastrada para receber bolsa-aluguel. Em referência ao sobrado ao lado, a Defesa Civil notificou o proprietário do imóvel sobre o risco. A administração diz ainda que construção de muro de arrimo para evitar novos desabamentos deve começar nos próximos dias.
O desmoronamento de quarto e sala do imóvel ocorreu poucas horas depois de interdição parcial feita Defesa Civil, na quarta-feira. Conforme a família, a recomendação foi para que apenas a cozinha fosse usada, tendo em vista que os dois cômodos estavam prestes a desmoronar. “Nós queríamos que a Prefeitura fizesse algo para evitar que acontecesse isso. Temos medo pelos vizinhos, que ainda estão em risco”, diz Vanda, que agora pretende procurar novo lar para viver, ao lado do marido e dois filhos pequenos. A família receberá auxílio-aluguel no valor de R$ 400 por seis meses.
Os imóveis da Viela São João Del Rei estão às margens de córrego e, por isso, sujeitos a invasão das águas em momentos de cheias. A balconista Vera Lúcia Farias, 49 anos, mora há 15 ao lado da casa que desabou. Ela teme que seu imóvel seja o próximo a desmoronar. “Foi um sacrifício para construir cada cômodo dessa casa. É triste ver todo o nosso esforço correndo risco”, lamenta Vera.
De acordo com moradores, embora não haja saneamento básico e os dejetos sejam jogados sem tratamento no córrego, o esgoto é cobrado. A ajudante de cozinha Clarice Isabel Severino, 27, mora na comunidade desde que nasceu e também se preocupa com a situação de seu lar. “O que a gente quer é que venham aqui e façam muro de contenção.”
A Prefeitura informou que a família moradora da casa que desabou foi cadastrada para receber bolsa-aluguel. Em referência ao sobrado ao lado, a Defesa Civil notificou o proprietário do imóvel sobre o risco. A administração diz ainda que construção de muro de arrimo para evitar novos desabamentos deve começar nos próximos dias.
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