DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2014 | Economia
Ana Patricia Botín é nomeada nova presidente do Grupo Santander
Emilio Botín morreu na noite desta terça-feira (9), aos 79 anos, em Madri.
Escolha da filha de Botín pelo conselho ocorreu por unanimidade.
Ana Patricia Botín, 53 anos, foi nomeada nesta quarta-feira (10), por unanimidade, como presidente do Grupo Santander, em substituição ao pai, Emilio Botín, que morreu na noite desta terça-feira (9) em Madri, aos 79. Ana é a filha mais velha e dirigia a filial britânica da companhia.
"Ana Botin é considerada a melhor pessoa, dadas as suas qualidades pessoais e profissionais, sua experiência, sua carreira no grupo e seu reconhecimento nacional e internacional unânime", disse a Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha, em comunicado do Santander.
Na manhã desta quarta-feira (10), o Santander havia indicado que a comissão de nomeações e retribuições e o conselho de administração se reuniria para designar ao novo presidente do banco.
O Santander do Reino Unido disse que seu Conselho se reunirá na próxima semana para escolher um novo presidente-executivo após a atual presidente Ana Botín ter sido escolhida para presidir o Conselho do Grupo Santander.
O banco britânico do Santander disse que Nathan Bostock, seu vice-presidente, que entrou para o banco no mês passado, será responsável por supervisionar as operações e a estratégia na fase de transição. Bostock é considerado o favorito para suceder Ana Botín como chefe no Reino Unido.
Tradição financeira
Nascido em 1 de outubro de 1934 em Santander, Botín foi herdeiro da tradição financeira de sua família, já que seu avô e seu pai também foram presidentes do banco Santander, e começou a dirigir a entidade bancária em 1986, e foi um dos responsáveis pela sua expansão internacional.
Formado em direito e economia pela Universidade de Deusto, Emilio Botín ingressou aos 24 anos no Banco Santander, onde ocupou os postos de representante dos serviços centrais e de subdiretor-general.
Conselheiro do Banco Santander desde 1960, quatro anos depois foi nomeado diretor-geral e em 1971 foi eleito segundo vice-presidente do conselho de administração da entidade financeira.
Membro da Comissão Executiva do Banco Santander desde 1964, foi designado executivo-chefe em 1977.
Em 19 de novembro de 1986 foi nomeado presidente do Banco Santander e se tornou em um dos poucos gerentes financeiros que além de assumir a presidência da entidade, era seu principal executivo e máximo acionista.
Sua gestão se caracterizou pela estratégia de conquista do mercado internacional e por um processo de fusões e aquisições nacionais para conseguir a liderança entre os bancos espanhóis.
Emilio Botín era casado com Paloma O'Shea Artiñano e tinha seis filhos.
Botín no Brasil
No final de julho, Emilio Botín esteve no Rio de Janeiro. Na ocasião, o presidente do Grupo Santander repercutiu a demissão de uma funcionária do banco, no Brasil, por ter enviado a clientes de alta renda um informe, sugerindo que a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) poderia piorar a economia.
"A pessoa que foi demitida, foi demitida porque o banco achou que deveria demitir porque fez alguma coisa ruim", disse Botín, naquele dia, sem dar mais detalhes.
Escolha da filha de Botín pelo conselho ocorreu por unanimidade.
Ana Patricia Botín, 53 anos, foi nomeada nesta quarta-feira (10), por unanimidade, como presidente do Grupo Santander, em substituição ao pai, Emilio Botín, que morreu na noite desta terça-feira (9) em Madri, aos 79. Ana é a filha mais velha e dirigia a filial britânica da companhia.
"Ana Botin é considerada a melhor pessoa, dadas as suas qualidades pessoais e profissionais, sua experiência, sua carreira no grupo e seu reconhecimento nacional e internacional unânime", disse a Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha, em comunicado do Santander.
Na manhã desta quarta-feira (10), o Santander havia indicado que a comissão de nomeações e retribuições e o conselho de administração se reuniria para designar ao novo presidente do banco.
O Santander do Reino Unido disse que seu Conselho se reunirá na próxima semana para escolher um novo presidente-executivo após a atual presidente Ana Botín ter sido escolhida para presidir o Conselho do Grupo Santander.
O banco britânico do Santander disse que Nathan Bostock, seu vice-presidente, que entrou para o banco no mês passado, será responsável por supervisionar as operações e a estratégia na fase de transição. Bostock é considerado o favorito para suceder Ana Botín como chefe no Reino Unido.
Tradição financeira
Nascido em 1 de outubro de 1934 em Santander, Botín foi herdeiro da tradição financeira de sua família, já que seu avô e seu pai também foram presidentes do banco Santander, e começou a dirigir a entidade bancária em 1986, e foi um dos responsáveis pela sua expansão internacional.
Formado em direito e economia pela Universidade de Deusto, Emilio Botín ingressou aos 24 anos no Banco Santander, onde ocupou os postos de representante dos serviços centrais e de subdiretor-general.
Conselheiro do Banco Santander desde 1960, quatro anos depois foi nomeado diretor-geral e em 1971 foi eleito segundo vice-presidente do conselho de administração da entidade financeira.
Membro da Comissão Executiva do Banco Santander desde 1964, foi designado executivo-chefe em 1977.
Em 19 de novembro de 1986 foi nomeado presidente do Banco Santander e se tornou em um dos poucos gerentes financeiros que além de assumir a presidência da entidade, era seu principal executivo e máximo acionista.
Sua gestão se caracterizou pela estratégia de conquista do mercado internacional e por um processo de fusões e aquisições nacionais para conseguir a liderança entre os bancos espanhóis.
Emilio Botín era casado com Paloma O'Shea Artiñano e tinha seis filhos.
Botín no Brasil
No final de julho, Emilio Botín esteve no Rio de Janeiro. Na ocasião, o presidente do Grupo Santander repercutiu a demissão de uma funcionária do banco, no Brasil, por ter enviado a clientes de alta renda um informe, sugerindo que a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) poderia piorar a economia.
"A pessoa que foi demitida, foi demitida porque o banco achou que deveria demitir porque fez alguma coisa ruim", disse Botín, naquele dia, sem dar mais detalhes.
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