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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/08/2017 | Setecidades
Vandalismo em trens da região causa prejuízo de R$ 581 mil
Vandalismo em trens da região causa prejuízo de R$ 581 mil Foto: Marina Brandão/Arquivo DAGBC
Foto: Marina Brandão/Arquivo DAGBC
Levantamento realizado pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aponta prejuízo de R$ 581 mil aos cofres do órgão estadual no primeiro semestre deste ano com o reparo de trens que circulam na Linha 10–Turquesa (Rio Grande da Serra – Brás), responsável por atender nove estações espalhadas pelo Grande ABC, e que foram alvo de atos de vandalismo por parte de usuários do sistema.

De janeiro a junho deste ano, segundo a companhia, foram registrados 74 casos de vandalismo de todos os tipos, envolvendo episódios que vão desde o lançamento de pedras por cima dos muros da companhia, ou após a invasão da faixa ferroviária, até estragos em bancos, portas e janelas, além de pichações em trens. O número representa média de um caso a cada dois dias.

Conforme a CPTM, grande parcela desses episódios resultou na substituição de para-brisas das composições. Somente neste ano foram 192 casos. Na Linha 10, por exemplo, foram 38 reparos realizadas no primeiro semestre deste ano, o segundo maior número de todo o sistema, ficando atrás somente da Linha 8 – Diamante (Júlio Prestes – Itapevi), onde foram realizadas 61 trocas.

Neste caso, para o reparo dos para-brisas, o trem fica indisponível aos passageiros, em média, por 48 horas, período este no qual a composição é direcionada para a área de manutenção da companhia estadual, prejudicando diretamente passageiros do sistema.

“Além de tirar a composição de circulação para manutenção, os reparos causados por vandalismo representam valores consideráveis no orçamento da companhia. Em 2016, foram registrados 3.050 casos, que custaram mais de R$ 4,3 milhões aos cofres públicos, dinheiro que poderia ser investido em modernização de estações, por exemplo”, informa, em nota, a CPTM.

Com média diária de 370 mil passageiros, sendo 181,4 mil usuários somente na região, a Linha 10–Turquesa tem atualmente frota composta por 25 trens, todos com ano de fabricação entre 1974-1977 da Série 2100 – a primeira, adquirida quando a companhia assumiu o sistema e uma das mais antigas ainda em operação, conforme noticiado pelo Diário no mês passado.

Alvo de constantes reclamações dos usuários, a situação precária do sistema tem se agravado nos últimos meses com série de problemas estruturais e de falta de acessibilidade em estações do Grande ABC. Em 2014, a CPTM chegou a anunciar amplo projeto para modernização das paradas ferroviárias, no entanto, passados três anos do anúncio o projeto segue no papel, pois ainda depende de aprovação de verba da União, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade.

Em nota, a CPTM destaca que tem investido em medidas de segurança “a fim de inibir a ação dos vândalos”. Para isso, a companhia afirma ter reforçado o patrulhamento ostensivo e preventivo no interior das composições, organizando rondas 24 horas por dia nos 260 quilômetros da malha rodoviária, que possui seis linhas, além de blitzes e operações especiais com a participação das polícias Militar e Civil.

A companhia cita canais pelos quais usuários podem denunciar episódios de vandalismo:envio de SMS ao telefone 97150-4949 ou ligação à central de atendimento 0800-0550121.

Por Daniel Macário - Diário do Grande ABC
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