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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/03/2017 | Cidade
Taxa de luz é cobrada onde não há iluminação
Taxa de luz é cobrada onde não há iluminação Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Nas contas de energia das empresas instaladas no loteamento Acibam (Associação do Condomínio Industrial Barão de Mauá), no bairro Sertãozinho, em Mauá, há a cobrança da CIP (Contribuição de Iluminação Pública). Nada de anormal se toda a via contasse com o serviço. O problema é que em ao menos um quilômetro dela há postes, todos sem luz.

“A gente paga taxa e não tem iluminação. Não temos nem asfalto, nada. Se um condomínio industrial, que banca a cidade, está desse jeito, imagine o restante. Estamos jogados às traças”, disse, indignado, o empresário Paulo Cesar Teixeira, 44 anos. À equipe de reportagem do Diário, ele mostrou conta de energia deste mês, na qual consta a cobrança de R$ 22,80 referentes à taxa.

A rua é cercada por matagais. Sem luz, a insegurança é ainda maior. “Não posso deixar os funcionários saírem tarde. Aqui não passa ônibus e tenho de disponibilizar dois carros para levar o pessoal”, contou Teixeira.

O operador Josivan Pereira, 27, tenta evitar ao máximo passar pela área à noite, mas, quando precisa ficar até mais tarde no trabalho, a única luz que ilumina o caminho é a do aparelho celular. “A situação é complicada.”

Quem vai trabalhar de carro também teme pelo pior. “Imagine se o veículo quebra nessa escuridão?”, indaga a funcionária de uma empresa, que preferiu não se identificar. Na conta de energia do local em que ela trabalha, a quantia cobrada pela CIP é de R$ 33,20. “Tem iluminação no restante da rua, por que não somente nesse trecho? Esses postes estão aqui já faz uns dois anos”, reclama outro funcionário da mesma firma.

Empresários do Condomínio Acibam farão abaixo-assinado pedindo, além da iluminação completa da via, asfaltamento, entre outras melhorias para a área. “No local há cerca de 80 empresas, e pretendemos visitar todas elas”, explicou Teixeira.

O Executivo de Mauá afirmou que a CIP é cobrada automaticamente pela AES Eletropaulo em todas as contas de luz da cidade. “A taxa incide sobre o relógio de luz, instalado no imóvel”, destaca. Ainda segundo a administração municipal, caso não haja iluminação pública no local, cancelamento da cobrança pode ser solicitado no serviço de atendimento ao munícipe, no Paço.

“Para registrar o pedido é necessário trazer conta de luz e os documentos pessoais. Apenas o responsável pelo imóvel pode solicitar o cancelamento. Caso haja confirmação de que a cobrança é irregular, a Prefeitura a cancela e devolve o valor já pago”, informou, por nota.

PROBLEMA

A gestão mauaense concluiu admitindo, contudo, que no caso específico da Acibam “há iluminação pública fornecida pela Prefeitura”, e que no caso específico do quilômetro citado na reportagem “é preciso entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor para resolver a situação”.

“Apesar de ser um condomínio industrial, a manutenção da iluminação do local é prestada pela municipalidade. Os serviços de manutenção de iluminação pública são feitos por empresas terceirizadas que podem ser contatadas pelo número 0800-291-2244 em caso de necessidade de troca de poste ou luminárias”, informou o Paço, por nota.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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