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Mauá já admite dividir gestão da Sama com Sabesp
DATA DA PUBLICAÇÃO 20/09/2017 | Cidade
Sabesp exige que Mauá apresente até dia 29 plano para pagar dívida
Sabesp exige que Mauá apresente até dia 29 plano para pagar dívida
O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), disse ontem que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) se comprometeu a voltar a entregar integralmente, a partir da tarde de hoje, o volume de água comercializado ao município, após decidir reduzir, na segunda-feira, em 10% a vazão. O acordo está condicionado, porém, à apresentação no dia 29, por parte do governo mauaense, de plano de pagamento da dívida da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) com a estatal – o débito é referente à diferença nos valores pagos pela água no atacado.

Essa definição foi acertada na noite de ontem, em reunião tensa e de mais de duas horas de duração entre Atila e o presidente da Sabesp, Jerson Kelman. O superintendente da Sama, Israel Aleixo (PSB), e representantes da BRK Ambiental, que detém a concessão de esgoto na cidade, também integraram a roda de conversa.

O chefe do Executivo destacou que retornará ainda hoje pela manhã à sede da Sabesp, na Capital, para assinar termo do acordo com a companhia estadual, em que a empresa paulista oficializa o compromisso de normalizar o abastecimento ao município a partir da tarde de hoje. “Saímos (da reunião) esperançosos de que essa história terá um fim coerente e a favor do povo de Mauá. Tenho certeza que a Sabesp e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que se mostraram eficazes no combate à crise hídrica em São Paulo, não vão deixar a população de Mauá sem um copo de água”, disse Atila.

A Sabesp pegou a Sama e até o prefeito de surpresa ao, na segunda-feira, decidir reduzir em 10% a vazão de água vendida ao município. Pelos cálculos da autarquia municipal, o volume de água que chega no reservatório da Sama passou a variar entre 950 e 980 litros por segundo, enquanto que o normal oscilava entre 1.020 e 1.050 litros por segundo. Em média, a Sama paga apenas 4% da fatura total emitida pela Sabesp na venda da água.

O núcleo duro do Paço avaliou que a decisão foi a saída que a estatal paulista adotou para pressionar o município a acelerar a resolução do impasse que envolve o serviço de abastecimento de água na cidade, já que Atila ainda não revogou oficialmente a PPP (Parceria Público-Privada), que prevê a privatização do sistema e que está suspensa desde janeiro.

A redução de 10% em caso de inadimplência é prevista em contrato entre a Sabesp e a Sama e, em março, foi validada pela Justiça de Mauá. O Paço, entretanto, avalia que a sentença é frágil e questionável, já que o acordo com a estatal é de 1995 – ano da municipalização do serviço – e carecia de prorrogação, o que não teria ocorrido.

A Sabesp foi procurada pelo Diário, mas não retornou aos contatos.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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