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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/11/2017 | Cidade
Restaurante popular segue sem data para ser reaberto em Mauá
Restaurante popular segue sem data para ser reaberto em Mauá Equipamento localizado no Jd.Maringá foi fechado no fim do ano passado por problemas financeiros; população tem apenas uma opção, no Centro. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Equipamento localizado no Jd.Maringá foi fechado no fim do ano passado por problemas financeiros; população tem apenas uma opção, no Centro. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Fechado desde outubro do ano passado por problemas financeiros com fornecedores, o Restaurante Popular São João, localizado no Jardim Maringá, em Mauá, segue sem prazo definido para voltar a operar. Em consequência, moradores da cidade passaram a ter apenas uma opção de alimentação popular, no Centro da cidade.

Embora a atual administração, chefiada pelo prefeito Atila Jacomussi (PSB), afirme ter solucionado impasses que impediam a reabertura do local, dados do Portal da Transparência apontam dívida de R$ 64,9 mil da administração com A Melhor Alimentação e Eventos Ltda, empresa responsável pelo fornecimento das refeições.

Responsável por servir diariamente média de 800 refeições, todas ao custo de R$ 1, o Restaurante Popular teve seu serviço interrompido no fim da gestão do ex-prefeito Donisete Braga (PT).

“Na época falaram que era greve, depois disseram que era reforma e dívida. O tempo passou e nós que sempre frequentamos o espaço continuamos sem a principal resposta. Quando vai abrir?”, questiona a dona de casa Maria do Carmo da Silva, 61 anos.

Sem especificar se o passivo devido à empresa fornecedora será quitado ou não, a Prefeitura de Mauá disse ontem, em nota, buscar a melhor alternativa para efetivar a reabertura do restaurante “que representa uma importante contribuição ao serviço social do município”.

No entanto, segundo moradores, a indefinição do caso tem pesado no bolso de trabalhadores. Isso porque, o Restaurante Popular do Centro, teve seu valor reajustado pela Prefeitura em junho. Passou de R$ 1 para R$ 2.

“Além de terem aumentado, o restaurante do Centro é muito longe. Ir de ônibus, por exemplo, não compensa, pois você acaba gastando quase R$ 10”, desabafa o pedreiro, Fabiano Espirito Santo, 33, que hoje descarta ir a pé até o outro restaurante em trajeto de quase quatro quilômetros de distância. “Acabo indo almoçar em casa, mas perco 40 minutos só no caminho.”

Além disso, a primeira unidade do Bom Prato de Mauá, que na prática seria uma solução ao problema, também segue sem definição. Prometido desde abril de 2014, o projeto segue em discussão junto ao governo estadual, porém não existe previsão sobre a efetivação do convênio.

“O jeito é levar marmita, mas parece que os políticos não sabem que com a crise tudo tá caro. É arroz, feijão, mistura. Não é fácil a situação do trabalhador”, desabafa a doméstica Luciana Martins, 28.

Por Daniel Macário - Diário Online
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