DATA DA PUBLICAÇÃO 24/11/2017 | Veículos
Renault testa Kwid elétrico na China e diz que ele pode chegar ao Brasil
Em entrevista a jornal americano, 'chefão' da Renault-Nissan diz que não há motivo para o Brasil não ter o carro elétrico.
O Kwid acabou de chegar ao Brasil, mas o chefão da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi já está pensando no próximo passo: uma versão elétrica, que pode ser o primeiro modelo verdadeiramente "popular" sem motor a combustão no país.
A versão elétrica do Kwid está em desenvolvimento na China, afirmou Carlos Ghosn, em entrevista ao jornal norte-americano "Automotive news".
Segundo o executivo, assim como na China, no Brasil, é díficil vender os elétricos atuais da gama, como Nissan Leaf e Renault Fluence, que são sofisticados e seriam muito caros nestes mercados. Aliás, o Fluence com motor a combustão está deixando de ser oferecido no Brasil.
"Colocamos engenheiros da aliança para desenvolver um Kwid EV (elétrico) para a China. Acabei de testar o carro na China. Será um modelo de engenharia muito boa e custo muito baixo", afirmou o executivo ao "Automotive news".
"E, assim que funcionar na China, não há razão para não exportar o carro para Índia, Brasil e Oriente Médio", completou Ghosn.
Em resposta ao G1, a Renault do Brasil afirmou que não há previsão de lançamento do Kwid elétrico por aqui, mas que outros modelos (Twizy, Zoe, Master) sem motor a combustão já estão prontos para entrar no mercado.
"Aguardamos uma política para a comercialização de veículos zero emissão, sem a qual os carros chegam com alto preço no Brasil por serem produzidos na Europa e pagarem todos os impostos", afirmou Carlos Henrique Ferreira, diretor de Comunicação.
A Aliança Renault-Nissan já vendeu mais de 450 mil carros elétricos em todo o mundo. O Nissan Leaf já foi confirmado para o país, mas ainda não tem data certa para chegar. Ghosn também não divulgou uma data para lançamento do Kwid elétrico.
Estratégia
O plano faz parte de uma estratégia que prevê 4 plataformas compartilhadas pelas 3 empresas da aliança (Renault-Nissan-Mitsubishi), uma para cada segmento de alto volume de vendas.
A expectativa é que somente essas plataformas respondam por 9 milhões de unidades vendidas até 2022, quando o conglomerado espera chegar a 14 milhões de unidades emplacadas no mundo.
No 1º semestre deste ano, o grupo assumiu a liderança mundial de vendas, com 5,26 milhões de unidades, deixando Volkswagen e Toyota para trás. A projeção é de encerrar 2017 com 10,6 milhões.
O papel do Brasil
Para chegar aos 14 milhões em 5 anos, Ghosn aposta na China, na Rússia e no Brasil. "A Nissan ainda é uma empresa pequena no Brasil", afirma.
Ele falou também sobre a situação da fábrica de Resende, inaugurada em 2016 para a produção do SUV Kicks.
"Investimos bastante, mas ainda não tivemos retorno porque o mercado entrou em colapso quando a fábrica começou a produzir."
Kwid no Brasil
Considerado pela Renault como seu próximo carro-chefe no Brasil, o Kwid foi lançado primeiro na Índia. Ele foi concebido como carro de baixo custo desde a prancheta.
A base é a plataforma (CMF-A), compartilhada com a Nissan e a Datsun, marca de baixo custo da montadora, que tirou dela o Redi Go.
Para o mercado brasileiro, o Kwid foi praticamente recriado pelo time de engenharia da Renault no país, começando pelo reforço da estrutura, que tem 30% de aço de alta resistência.
Cerca de 80% das peças são específicas da versão brasileira.O modelo, no entanto, foi convocado para 2 recalls na última terça (21), 3 meses depois do lançamento.
O Kwid acabou de chegar ao Brasil, mas o chefão da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi já está pensando no próximo passo: uma versão elétrica, que pode ser o primeiro modelo verdadeiramente "popular" sem motor a combustão no país.
A versão elétrica do Kwid está em desenvolvimento na China, afirmou Carlos Ghosn, em entrevista ao jornal norte-americano "Automotive news".
Segundo o executivo, assim como na China, no Brasil, é díficil vender os elétricos atuais da gama, como Nissan Leaf e Renault Fluence, que são sofisticados e seriam muito caros nestes mercados. Aliás, o Fluence com motor a combustão está deixando de ser oferecido no Brasil.
"Colocamos engenheiros da aliança para desenvolver um Kwid EV (elétrico) para a China. Acabei de testar o carro na China. Será um modelo de engenharia muito boa e custo muito baixo", afirmou o executivo ao "Automotive news".
"E, assim que funcionar na China, não há razão para não exportar o carro para Índia, Brasil e Oriente Médio", completou Ghosn.
Em resposta ao G1, a Renault do Brasil afirmou que não há previsão de lançamento do Kwid elétrico por aqui, mas que outros modelos (Twizy, Zoe, Master) sem motor a combustão já estão prontos para entrar no mercado.
"Aguardamos uma política para a comercialização de veículos zero emissão, sem a qual os carros chegam com alto preço no Brasil por serem produzidos na Europa e pagarem todos os impostos", afirmou Carlos Henrique Ferreira, diretor de Comunicação.
A Aliança Renault-Nissan já vendeu mais de 450 mil carros elétricos em todo o mundo. O Nissan Leaf já foi confirmado para o país, mas ainda não tem data certa para chegar. Ghosn também não divulgou uma data para lançamento do Kwid elétrico.
Estratégia
O plano faz parte de uma estratégia que prevê 4 plataformas compartilhadas pelas 3 empresas da aliança (Renault-Nissan-Mitsubishi), uma para cada segmento de alto volume de vendas.
A expectativa é que somente essas plataformas respondam por 9 milhões de unidades vendidas até 2022, quando o conglomerado espera chegar a 14 milhões de unidades emplacadas no mundo.
No 1º semestre deste ano, o grupo assumiu a liderança mundial de vendas, com 5,26 milhões de unidades, deixando Volkswagen e Toyota para trás. A projeção é de encerrar 2017 com 10,6 milhões.
O papel do Brasil
Para chegar aos 14 milhões em 5 anos, Ghosn aposta na China, na Rússia e no Brasil. "A Nissan ainda é uma empresa pequena no Brasil", afirma.
Ele falou também sobre a situação da fábrica de Resende, inaugurada em 2016 para a produção do SUV Kicks.
"Investimos bastante, mas ainda não tivemos retorno porque o mercado entrou em colapso quando a fábrica começou a produzir."
Kwid no Brasil
Considerado pela Renault como seu próximo carro-chefe no Brasil, o Kwid foi lançado primeiro na Índia. Ele foi concebido como carro de baixo custo desde a prancheta.
A base é a plataforma (CMF-A), compartilhada com a Nissan e a Datsun, marca de baixo custo da montadora, que tirou dela o Redi Go.
Para o mercado brasileiro, o Kwid foi praticamente recriado pelo time de engenharia da Renault no país, começando pelo reforço da estrutura, que tem 30% de aço de alta resistência.
Cerca de 80% das peças são específicas da versão brasileira.O modelo, no entanto, foi convocado para 2 recalls na última terça (21), 3 meses depois do lançamento.
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