DATA DA PUBLICAÇÃO 16/06/2017 | Cidade
Moradores de terreno no Zaíra pedem muro
A construção de muro em terreno público ocupado por moradores há mais de 30 anos no Jardim Zaíra, em Mauá, é alvo de desentendimento entre a comunidade e a administração pública. A população diz que o espaço, localizado na Avenida Presidente Castelo Branco, altura do número 3.000, precisa de proteção para evitar o estacionamento de veículos roubados no local e que a administração não permite a construção.
Segundo os moradores da área, grupo de cerca de 30 famílias se reuniu para erguer um muro capaz de ‘proteger’ o terreno. No entanto, todo o trabalho foi destruído por máquinas da Prefeitura horas após o início da obra. Em visita ao terreno, a equipe do Diário observou que a base para a construção da proteção foi mantida pela população.
Ao longo dos quatro anos em que vive no espaço, Ueder Alexandre da Silva, 33 anos, revela já ter presenciado diversas formas irregulares e até mesmo ilegais de uso do terreno. Além de assaltos na região, ele destaca a utilização do local para desmanche de veículos, além de rota de fuga de criminosos e depósito de lixo. “A população vem sofrendo com o descaso. Roubam carros e estacionam aqui”, afirma.
Silva destaca que existe ofício protocolado na Prefeitura para a construção do muro, no entanto, a comunidade ainda aguarda retorno. “Já veio todo mundo da secretaria olhar e se certificar de que não é uma construção irregular e sim um muro de proteção. Até colocaram normas, dizendo que tinha de ser um portão aberto para o pessoal de fora poder ver aqui dentro”, diz.
O auxiliar de manutenção Fernando de Araujo, 47, que tem família que mora no local há mais de 20 anos, concorda com o vizinho. “É bem complicado. Encosta carro roubado aqui, por isso que queremos construir (o muro) para ficar melhor para a turma”, avalia.
Segundo a dona de casa Sueli de Melo Silva, 42, o transtorno é motivado por denúncias dos vizinhos e comerciantes do entorno feitas à Prefeitura. “Ficam falando que tem gente armada aqui, que queremos fazer o muro para construir mais casas. E não é nada disso, é tudo boato. A gente quer fazer o muro por segurança”, defende.
Em nota, a Prefeitura de Mauá afirmou que “o espaço em questão é uma área já invadida há mais de 30 anos e que atualmente não possui qualquer pedido de reintegração de posse. Segundo as secretarias de Planejamento, Segurança Pública, Obras e Serviços Urbanos, não há em andamento qualquer pedido para construção ou derrubada de muro no local”.
A administração salientou ainda que “trabalha para regularizar áreas de ocupação fundiária e que técnicos e assistentes da Prefeitura constantemente visitam os locais para conversar com a população e prestar atendimentos”.
Segundo a Polícia Militar, levantamento de janeiro a maio de 2017 não registrou nenhuma ocorrência de roubo de veículo no subsetor do referido local.
Segundo os moradores da área, grupo de cerca de 30 famílias se reuniu para erguer um muro capaz de ‘proteger’ o terreno. No entanto, todo o trabalho foi destruído por máquinas da Prefeitura horas após o início da obra. Em visita ao terreno, a equipe do Diário observou que a base para a construção da proteção foi mantida pela população.
Ao longo dos quatro anos em que vive no espaço, Ueder Alexandre da Silva, 33 anos, revela já ter presenciado diversas formas irregulares e até mesmo ilegais de uso do terreno. Além de assaltos na região, ele destaca a utilização do local para desmanche de veículos, além de rota de fuga de criminosos e depósito de lixo. “A população vem sofrendo com o descaso. Roubam carros e estacionam aqui”, afirma.
Silva destaca que existe ofício protocolado na Prefeitura para a construção do muro, no entanto, a comunidade ainda aguarda retorno. “Já veio todo mundo da secretaria olhar e se certificar de que não é uma construção irregular e sim um muro de proteção. Até colocaram normas, dizendo que tinha de ser um portão aberto para o pessoal de fora poder ver aqui dentro”, diz.
O auxiliar de manutenção Fernando de Araujo, 47, que tem família que mora no local há mais de 20 anos, concorda com o vizinho. “É bem complicado. Encosta carro roubado aqui, por isso que queremos construir (o muro) para ficar melhor para a turma”, avalia.
Segundo a dona de casa Sueli de Melo Silva, 42, o transtorno é motivado por denúncias dos vizinhos e comerciantes do entorno feitas à Prefeitura. “Ficam falando que tem gente armada aqui, que queremos fazer o muro para construir mais casas. E não é nada disso, é tudo boato. A gente quer fazer o muro por segurança”, defende.
Em nota, a Prefeitura de Mauá afirmou que “o espaço em questão é uma área já invadida há mais de 30 anos e que atualmente não possui qualquer pedido de reintegração de posse. Segundo as secretarias de Planejamento, Segurança Pública, Obras e Serviços Urbanos, não há em andamento qualquer pedido para construção ou derrubada de muro no local”.
A administração salientou ainda que “trabalha para regularizar áreas de ocupação fundiária e que técnicos e assistentes da Prefeitura constantemente visitam os locais para conversar com a população e prestar atendimentos”.
Segundo a Polícia Militar, levantamento de janeiro a maio de 2017 não registrou nenhuma ocorrência de roubo de veículo no subsetor do referido local.
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda