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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/10/2017 | Economia
Mercado deve crescer 40% em até cinco anos
Mercado deve crescer 40% em até cinco anos Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
O mercado automobilístico deve crescer 40% em quatro ou cinco anos. A estimativa é do novo presidente e CEO da Volkswagen no Brasil e na América do Sul, Pablo Di Si – argentino que assumiu o cargo no começo do mês – e esteve ontem no gabinete do prefeito Orlando Morando (PSDB).

Embora Di Si tenha descartado, em um primeiro momento, a criação de postos de trabalho na Volks, ele assinala que a cadeia poderá contratar conforme as vendas de veículos reagirem. “A geração de empregos vai depender do mercado e da exportação. É preciso esperar. Prevejo que o mercado deva crescer cerca de 40% em quatro ou cinco anos e, a partir disso, podemos pensar na alta de ofertas em cadeia”, salientou.

Para se ter ideia, caso o mercado feche 2017 com comércio em torno de 2,62 milhões de unidades – caso haja alta de 2,2% projetada pela Fenabrave –, entre 2021 e 2022 os emplacamentos podem passar dos 3,67 milhões, conforme estimativa de Di Si. Ainda assim, estaria abaixo dos 3,8 milhões de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões comercializados em 2013, considerado o melhor ano da indústria automobilística. De lá para cá, as vendas só têm caído – em 2016, o montante foi de 2,56 milhões.

Para contribuir com sua projeção, Di Si busca não somente ampliar as vendas da montadora como retomar a liderança do mercado, hoje pertencente à Chevrolet. Questionado pelo Diário sobre as estratégias para que o objetivo se torne realidade, o argentino disse que “além dos dois novos modelos (o recém-lançado Polo e o sedã Virtus, que tem previsão de chegada em janeiro, e que demandaram investimento de R$ 2,6 bilhões), teremos a estreia de mais 20 produtos até 2020, todos alinhados aos desejos do consumidor brasileiro, com foco em design e tecnologias”. Ele ainda afirmou que é necessário reforçar a cadeia de fornecedores, “sempre buscando o melhor para nossos clientes”.

Em relação ao programa Rota 2030, que substituirá o Inovar-Auto a partir do ano que vem, o presidente aponta que a simplificação de tributos é algo “extremamente necessário” no País, e que isso só tende a gerar benefícios para o setor.

Talvez este seja o gás que faltava para que a Volks reassuma a hegemonia, que escapou em 2014, quando o Gol perdeu o posto de carro mais vendido do Brasil (que, aliás, ostentava por 27 anos consecutivos) para o Fiat Palio e, nos anos seguintes, para o Chevrolet Onix.

Como o up! não caiu no gosto popular e, partindo de salgados R$ 37.990, mantém o 17º lugar do ranking, a aposta agora é que o Polo esteja entre o top five dentro de pouco tempo, conforme o vice-presidente de vendas da Volks, Gustavo Schmidt.

Para Morando, “quando se fala em São Bernardo se pensa em Volkswagen e vice-versa, pois esta é a empresa do setor que mais emprega no Grande ABC”. Hoje, a montadora conta com 9.163 empregados.

Por Vagner Aquino - Diário do Grande ABC
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