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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/09/2017 | Cidade
Mauá já admite dividir gestão da Sama com Sabesp
Mauá já admite dividir gestão da Sama com Sabesp Foto: Marina Brandão/Banco de Dados -  DAGBC
Foto: Marina Brandão/Banco de Dados - DAGBC
Depois de a Sabesp (Companhia Estadual de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) decidir reduzir parcialmente o abastecimento de água para Mauá alegando calote do município, o prefeito Atila Jacomussi (PSB) já admite poder compartilhar a gestão da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) com a companhia paulista.

A ideia, segundo apurou o Diário, é estudar novo modelo da gestão da distribuição de água na cidade, que pode resultar no controle compartilhado entre Sama e Sabesp ou até tripartite, em que a BRK Ambiental, que detém a concessão do saneamento básico, entraria no negócio. Nessa última hipótese, o acordo seria fechado via PPP (Parceria Público-Privada). Mauá possui o controle total do abastecimento de água desde 1995.

Esses são os planos que Atila, que foi superintendente da Sama entre 2013 e 2014, pretende colocar à mesa para a Sabesp no dia 29, quando deverá fechar acordo financeiro com a estatal para evitar que a vazão volte a ser reduzida.

Na segunda-feira, a empresa estadual diminuiu em 10% a entrega de água ao município pela falta de pagamento integral da tarifa emitida pela Sabesp na venda da água no atacado – o município diverge do valor cobrado e deposita, em média, apenas 4% da quantia total – e só conseguiu reverter temporariamente a decisão ontem porque Atila se comprometeu a apresentar na semana que vem propostas para o pagamento da dívida.

Segundo a Sabesp, o município garantiu criar “mecanismo automático” para a quitação mensal das faturas.

Se optar pela gestão compartilhada com a Sabesp, o Paço de Mauá idealizaria uma nova empresa de saneamento no município. O governo mauaense almeja, porém, garantir o controle majoritário dessa eventual nova autarquia, nos mesmos moldes do que planejou o ex-prefeito de Diadema Mário Reali (PT, 2009-2012), quando projetou a criação da Caed (Companhia de Água e Esgoto de Diadema) como solução para a dívida bilionária da extinta Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) com a Sabesp. Pela proposta, o município ficaria com 51% da gestão da autarquia e a estatal com os outros 49%. A ideia, que chegou a ser transformada em projeto de lei, não avançou porque Reali perdeu a reeleição e, em 2013, o prefeito Lauro Michels (PV) vendeu a Saned para a Sabesp em troca do abatimento total da dívida.

Superintendente da Sama, Israel Aleixo (PSB) afirmou que “nada está descartado”. “O atual modelo é deficitário e inviável. Vamos buscar um modelo que for bom para a cidade”.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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