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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/07/2018 | Cidade
Cratera completa 5 meses sem solução
 Cratera completa 5 meses sem solução Buraco que se abriu ao lado do Rio Tamanduateí, no Centro, mede entre cinco e sete metros. Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Buraco que se abriu ao lado do Rio Tamanduateí, no Centro, mede entre cinco e sete metros. Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Quem passa pela movimentada Avenida Antônia Rosa Fioravante, na altura da esquina da Rua do Comércio, no Centro de Mauá, já está acostumado com o buraco que se abriu há cinco meses na calçada, ao lado do Rio Tamanduateí. A cratera, que mede entre cinco e sete metros, é dor de cabeça para pedestres que trafegam diariamente pela área e se arriscam próximo aos carros. Também exige cuidado dos motoristas, que precisam se manter atentos para desviar das pessoas que atravessam a via por causa do buraco.

Algumas pessoas já perderam a esperança de o problema ser resolvido. Esse é o caso da dona de casa Alzira Souza Ribeiro, 45 anos, que mora no Jardim Rosina. Ela usa a via semanalmente para se deslocar ao Centro da cidade, mas ultimamente tem optado por caminhos mais longos para não se arriscar na área desmoronada.

“Calçada perto de rio nunca é segura, ainda mais quando chove. Pelo menos antes a gente conseguia andar, agora parece que está tudo caindo. Acho que não vão consertar mais, nem lembro quanto tempo faz que está assim”, disse, enquanto caminhava pela calçada oposta. Ela também se preocupa com a quantidade de crianças que passam por ali sem supervisão de adultos.

Para o ambulante Márcio Araújo, 57, que vende salgados no Centro, a falta de manutenção em uma via tão importante retrata a má gestão do dinheiro público. “Não acho que pagamos impostos para vermos as ruas desse jeito. Está tudo errado.” Ele também chamou atenção para a quantidade de lixo jogada no rio e nas margens: “Parte da culpa dessa sujeira toda estar no rio é da população, a gente tem que mudar primeiro e cobrar os nossos governantes para mudarem também”, ressaltou.

O problema de desabamento de calçadas e encostas ao longo da via não é recente. Outras duas situações similares foram noticiadas pelo Diário em 2016 e 2017. Na época, a Prefeitura informou que um projeto executivo estava sendo elaborado, e a Secretaria de Serviços Urbanos prometeu fazer a manutenção paliativa de contenção na área, porém, obra mais complexa seria necessária futuramente.

Até hoje nada foi feito, prova disso é a cratera aberta há cinco meses, próxima ao shopping, que permanece sendo desafio para pedestres e motoristas. O Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica), órgão do governo estadual, afirmou, em abril, que enviaria equipe técnica ao local para avaliar causas do desmoronamento nas margens do Rio Tamanduateí. Já a Prefeitura prometeu providenciar correção da via para minimizar o transtorno à população. Dois meses depois, a situação é a mesma.

Por Bianca Barbosa - Especial para o Diário
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