DATA DA PUBLICAÇÃO 20/07/2018 | Cidade
Alaíde Damo nega reajuste salarial a servidores públicos de Mauá
A entidade vai convocar os trabalhadores para assembleia e uma greve pode ser anunciada na próxima quarta-feira (25).
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos, o governo da prefeita interina de Mauá, Alaíde Damo, vai priorizar o pagamento a empresários ao invés de valorizar os servidores públicos que mantém os serviços à população em pleno funcionamento. O anúncio foi transmitido pelo sobrinho da prefeita e secretário de Governo, Antônio Carlos de Lima, em reunião com o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv), nesta terça-feira (17), no Paço.
O governo municipal anunciou, na reunião, que não concederá reajuste aos servidores públicos em razão do decreto, que declara a calamidade, e da situação caótica nas finanças e que gostaria de retomar a negociação após o prazo de 120 dias determinado pelo documento, mas não apresentou garantias para a concessão da revisão.
As negociações entre Prefeitura e Sindicato iniciaram em março e se arrastaram até a última terça-feira (17). Neste período diversos obstáculos atrapalharam uma conclusão amigável, como o decreto que escalonava por jornada o abono conquistado na campanha salarial do ano passado, a prisão do prefeito Atila Jacomussi e o decreto que declara calamidade financeira.
Na avaliação do presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, o Sindicato agiu corretamente ao conceder todas as possibilidades de negociação e explorar ao máximo o diálogo e a busca por entendimento. “Fizemos tudo que tínhamos de fazer, não há arrependimentos nesse sentido, negociamos de boa fé e mantivemos abertos os canais de diálogo, mas esse decreto de calamidade [financeira] criou uma conveniente bolha de proteção em que permite ao governo fazer o que bem entender com as contas públicas”, analisou. “Inclusive privilegiar o pagamento de empresas amigas, como a Lara e a Fundação ABC ao invés de conceder um reajuste salarial que minimamente recupere as perdas no poder aquisitivo, corroído pela inflação, pela absurda taxa do lixo e pelo excessivo aumento no convênio médico dos servidores”, desabafou.
Os dirigentes sindicais vão apresentar propostas de paralisação da categoria e a possibilidade de deflagrar o estado de greve, nos moldes da legislação vigente. Se o funcionalismo aderir à proposta de greve, pode haver paralisação em serviços essenciais como segurança pública, saúde, educação, defesa civil, entre outros.
O Sindserv vai levar um carro de som ao Paço Municipal, hoje (18), às 15h, para convocar os servidores para uma assembleia, agendada para a próxima quarta-feira (25), às 18h. Além da manifestação, a entidade protocolará um ofício junto à Prefeitura para manter aberta a possibilidade de se chegar a um acordo antes da assembleia.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos, o governo da prefeita interina de Mauá, Alaíde Damo, vai priorizar o pagamento a empresários ao invés de valorizar os servidores públicos que mantém os serviços à população em pleno funcionamento. O anúncio foi transmitido pelo sobrinho da prefeita e secretário de Governo, Antônio Carlos de Lima, em reunião com o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv), nesta terça-feira (17), no Paço.
O governo municipal anunciou, na reunião, que não concederá reajuste aos servidores públicos em razão do decreto, que declara a calamidade, e da situação caótica nas finanças e que gostaria de retomar a negociação após o prazo de 120 dias determinado pelo documento, mas não apresentou garantias para a concessão da revisão.
As negociações entre Prefeitura e Sindicato iniciaram em março e se arrastaram até a última terça-feira (17). Neste período diversos obstáculos atrapalharam uma conclusão amigável, como o decreto que escalonava por jornada o abono conquistado na campanha salarial do ano passado, a prisão do prefeito Atila Jacomussi e o decreto que declara calamidade financeira.
Na avaliação do presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, o Sindicato agiu corretamente ao conceder todas as possibilidades de negociação e explorar ao máximo o diálogo e a busca por entendimento. “Fizemos tudo que tínhamos de fazer, não há arrependimentos nesse sentido, negociamos de boa fé e mantivemos abertos os canais de diálogo, mas esse decreto de calamidade [financeira] criou uma conveniente bolha de proteção em que permite ao governo fazer o que bem entender com as contas públicas”, analisou. “Inclusive privilegiar o pagamento de empresas amigas, como a Lara e a Fundação ABC ao invés de conceder um reajuste salarial que minimamente recupere as perdas no poder aquisitivo, corroído pela inflação, pela absurda taxa do lixo e pelo excessivo aumento no convênio médico dos servidores”, desabafou.
Os dirigentes sindicais vão apresentar propostas de paralisação da categoria e a possibilidade de deflagrar o estado de greve, nos moldes da legislação vigente. Se o funcionalismo aderir à proposta de greve, pode haver paralisação em serviços essenciais como segurança pública, saúde, educação, defesa civil, entre outros.
O Sindserv vai levar um carro de som ao Paço Municipal, hoje (18), às 15h, para convocar os servidores para uma assembleia, agendada para a próxima quarta-feira (25), às 18h. Além da manifestação, a entidade protocolará um ofício junto à Prefeitura para manter aberta a possibilidade de se chegar a um acordo antes da assembleia.
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