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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/04/2017 | Veículos
''Airbag mortal'' de segunda mão deixa motorista gravemente ferida nos EUA
''Airbag mortal'' de segunda mão deixa motorista gravemente ferida nos EUA Honda Accord 2002 que foi equipado com airbag mortal de segunda mão (Foto: Ken Ritter/AP)
Honda Accord 2002 que foi equipado com airbag mortal de segunda mão (Foto: Ken Ritter/AP)
Caso aconteceu no mês passado, expondo brecha nas medidas tomadas para remediar questão dos equipamentos defeituosos feitos pela Takata.

Uma motorista de 18 anos ficou gravemente ferida após ser atingida por estilhaços do airbag de seu Honda Accord 2002, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Segundo a própria montadora, o carro era equipado com um airbag da fornecedora Takata que não tinha sido instalado originalmente, mas era de segunda mão.

O caso, que aconteceu no último dia 3 de março, expõe uma brecha nas medidas tomadas pelo governo americano para remediar a questão dos "airbags mortais" produzidos pela Takata. Eles motivam o maior recall da história e estão ligados a pelo menos 13 mortes, sendo 10 nos EUA.

Histórico de perda total

Reportagem do jornal "Los Angeles Times" informa que o pai da motorista Karina Dorado comprou o carro para ela há 1 ano.

A família desconhecia o histórico do veículo, inclusive o fato de ele já tinha sido batido em Phoenix, quando foi declarada perda total pela seguradora, em 2015.

O "LA Times" cita o "Auto Check", especializado em levantar o histórico de carros, para dizer que o Accord foi posteriormente recuperado e revendido no ano passado.

Engenheiros da Honda que inspecionaram o veículo disseram que o número de série do equipamento corresponde ao de um Accord ano 2001, que foi convocado para o recall dos "airbags mortais", mas nunca compareceu.

A Honda afirmou ainda que já comprou mais de 60 mil airbags da Takata de segunda mão em um esforço para prevenir ocorrências como essa.

O reaproveitamento de peças de carros batidos é regido nos EUA por uma lei federal. Não existe nenhuma fiscalização em torno da venda de equipamentos de segunda mão que possam ter sido alvo de recalls. Também não há regras estaduais para isso, aponta o "LA Times".

No Brasil, o desmanche de veículos também depende de leis estaduais. Em São Paulo, somente empresas credenciadas podem fazê-lo.

Cordas vocais atingidas

Karina Dorado bateu o Accord 2002 sem graves consequências, mas, com a explosão do airbag, teve a garganta atingida por estilhaços do insuflador, a peça metálica que envolve o gás que faz a bolsa abrir.

Nos airbags defeituosos, essa peça vai trincando aos poucos, por causa da longa exposição a umidade, que altera também o gás. Assim, quando um acidente ocorre e o airbag precisa ser acionado, ele explode ao invés de abrir normalmente. Com a força da abertura, a peça metálica se parte e seus pedaços são atirados contra os ocupantes.

Partes da peça danificaram as cordas vocais da motorista e ela continua em tratamento.

Problema atinge o Brasil

O problema dos "airbags mortais" atinge ainda outras 11 montadoras ao redor do mundo. No Brasil, 3 milhões de carros já foram convocados para trocarem esses airbags: veja todos os chamados.

Por G1
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