DATA DA PUBLICAÇÃO 21/10/2016 | Economia
Greve na Scania completa cinco dias hoje com paralisação total
Cerca de 3.200 trabalhadores estão mobilizados após rejeitarem proposta de reajuste salarial
A greve na Scania completa cinco dias nesta sexta-feira (21/10) e, ao contrário da estratégia adotada durante a semana de parar áreas específicas por dia, desta vez a fábrica toda será mobilizada em conjunto. A unidade da montadora em São Bernardo emprega 3.200 pessoas, sendo cerca de dois mil na produção.
Os trabalhadores decidiram pela paralisação na última segunda-feira (17/10) após rejeitarem, em assembleia, a proposta da empresa de reajustar os salários em 5% neste ano, manutenção de emprego por 12 meses, reposição da inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 2017 e um adicional, caso a produção atinja ou supere 16 mil unidades de caminhões e ônibus no ano, de 0,5% a cada mil unidades produzidas. Para este ano, o volume de produção anual da fábrica é de 14 mil produtos.
A categoria que está em campanha salarial, com data base em 1° de setembro, reivindica a reposição da inflação de 9,62% ainda neste ano. O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Carlos Caramelo afirmou que o movimento continua até a empresa encaminhar nova proposta. “Vamos nos manter forte junto com os trabalhadores para conquistar uma solução positiva para a categoria, porque até agora a direção da Scania não nos procurou para oferecer novas condições”, apontou.
ORGANIZAÇÃO
Durante a semana, o movimento de greve paralisou a cada dia um setor diferente. Na segunda-feira, como foi o dia da rejeição da pauta patronal, os funcionários interromperam integralmente as atividades. Na terça (18/10) foram mobilizadas as áreas de logística de eixo e exportação; na quarta (19/10), os setores de chassis e parte do administrativo; nesta quinta (20/10) foi a vez das áreas de motor e outra parte do setor administrativo.
Para a próxima semana, os trabalhadores em conjunto com o sindicato avaliarão quais as estratégias de atuação na greve. Por meio de nota, a Scania informou que “lamenta a paralisação dos trabalhadores, visto que a greve traz prejuízos para todos os lados. A empresa ressalta, porém, que a proposta apresentada foi a melhor possível considerando o cenário de queda de volumes que começou em 2014 e agravado, mais recentemente, pelo momento difícil da economia no país”.
A greve na Scania completa cinco dias nesta sexta-feira (21/10) e, ao contrário da estratégia adotada durante a semana de parar áreas específicas por dia, desta vez a fábrica toda será mobilizada em conjunto. A unidade da montadora em São Bernardo emprega 3.200 pessoas, sendo cerca de dois mil na produção.
Os trabalhadores decidiram pela paralisação na última segunda-feira (17/10) após rejeitarem, em assembleia, a proposta da empresa de reajustar os salários em 5% neste ano, manutenção de emprego por 12 meses, reposição da inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 2017 e um adicional, caso a produção atinja ou supere 16 mil unidades de caminhões e ônibus no ano, de 0,5% a cada mil unidades produzidas. Para este ano, o volume de produção anual da fábrica é de 14 mil produtos.
A categoria que está em campanha salarial, com data base em 1° de setembro, reivindica a reposição da inflação de 9,62% ainda neste ano. O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Carlos Caramelo afirmou que o movimento continua até a empresa encaminhar nova proposta. “Vamos nos manter forte junto com os trabalhadores para conquistar uma solução positiva para a categoria, porque até agora a direção da Scania não nos procurou para oferecer novas condições”, apontou.
ORGANIZAÇÃO
Durante a semana, o movimento de greve paralisou a cada dia um setor diferente. Na segunda-feira, como foi o dia da rejeição da pauta patronal, os funcionários interromperam integralmente as atividades. Na terça (18/10) foram mobilizadas as áreas de logística de eixo e exportação; na quarta (19/10), os setores de chassis e parte do administrativo; nesta quinta (20/10) foi a vez das áreas de motor e outra parte do setor administrativo.
Para a próxima semana, os trabalhadores em conjunto com o sindicato avaliarão quais as estratégias de atuação na greve. Por meio de nota, a Scania informou que “lamenta a paralisação dos trabalhadores, visto que a greve traz prejuízos para todos os lados. A empresa ressalta, porém, que a proposta apresentada foi a melhor possível considerando o cenário de queda de volumes que começou em 2014 e agravado, mais recentemente, pelo momento difícil da economia no país”.
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