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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2016 | Setecidades
Por dia, um comércio é interditado na região pela Vigilância Sanitária
 Por dia, um comércio é interditado na região pela Vigilância Sanitária Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
No primeiro semestre deste ano, um total de 141 estabelecimentos do Grande ABC foram interditados por equipes da Vigilância Sanitária, segundo levantamento feito por seis prefeituras da região (com exceção de Ribeirão Pires, que não retornou a demanda). O índice que leva em consideração comércios como restaurantes, lanchonetes, mercados e pontos industriais corresponde à média de um fechamento temporário por dia.

Embora o levantamento aponte uma redução de 25,79% em relação à quantidade de locais interditados no mesmo período de 2015, quando ocorreram 190 fechamentos temporários, especialistas alertam para o número alto de problemas de higiene encontrados na região.

“O que se nota é que com a ausência de uma fiscalização por parte de qualquer um de nós, consumidores, muitos comerciantes acabam deixando de lado a preocupação com a higiene de seus estabelecimentos. É preciso que todos sejam de fato vigilantes desses serviços para que os problemas sejam solucionados”, avalia o especialista em gestão ambiental e Saúde pública da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rogério Aparecido Machado.

Segundo as prefeituras, as interdições realizadas por agentes sanitários após denúncias de consumidores ou durante inspeções de rotina foram motivadas, em sua maioria, por problemas como alimentos com a validade vencida ou estocados em locais sem ventilação, ambientes infestados por insetos, como baratas e moscas, ou ausência de documentação.

São Bernardo, onde as ações são desenvolvidas por três áreas (Vigilância de Alimentos, Vigilância de Serviços de Saúde e Vigilância de Produtos de Saúde), profissionais foram responsáveis por promover o maior índice de penalidades, um total de 92, que envolvem interdições totais e parciais, além de aplicação de multas e advertências (confira abaixo com dados de todos os municípios).

Embora o fechamento temporário de estabelecimentos esteja relacionado diretamente ao risco à saúde dos consumidores, a lacração de comércios é uma das últimas medidas adotadas pelas prefeituras. Antes desta etapa, os estabelecimentos são notificados pelos agentes da Vigilância Sanitária acerca das irregularidades, podendo ser autuados e penalizados com advertência ou multa.

Na região, a punição ao comércio varia de R$ 274 a R$ 3,5 milhões, dependendo da infração. Em casos de interdição, a reabertura só é permitida após a situação ser normalizada.

No entanto, especialistas destacam a importância de uma atenção maior dos consumidores. “É importante que todos verifiquem informações disponíveis nas embalagens, mas também na maneira que é feito o atendimento como, por exemplo, verificar se os profissionais manuseiam os alimentos de maneira correta”, relata a coordenadora do curso de Nutrição da Universidade Anhanguera de Santo André, Maria de Sousa Carvalho Rossi.

Especialistas destacam cuidados com higiene

Embora dados das prefeituras apontem para aumento de 0,38% no número de inspeção realizada por agentes sanitários, passando de 2.928 vistorias no primeiro semestre de 2015 para 2.939 neste ano, especialistas destacam a importância de consumidores redobrarem a atenção nos estabelecimentos comerciais.

Para o especialista em gestão ambiental e Saúde pública da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rogério Aparecido Machado, um dos principais cuidados deve estar na forma de armazenamento dos produtos. “Com as temperaturas oscilando muito nos últimos meses é preciso se atentar se os alimentos estão bem armazenados, principalmente em aspectos de temperatura”, destaca.

Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Universidade Anhanguera de Santo André, Maria de Sousa Carvalho Rossi, a consumo de alimentos vencidos ou armazenados de forma imprópria pode provocar problemas de saúde que vão desde infecção a intoxicação alimentar. “Esses produtos malconservados podem conter número maior de micro-organismos, bactérias, vírus ou fungos, que podem causar as famosas DTA (Doenças Transmitidas por Alimentos”.

Por Daniel Macário - Diário do Grande ABC
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