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sábado, 19 de maio de 2018 - 17:18h
CONHEÇA MAIS SOBRE GRAVIDEZ MOLAR
 
CONHEÇA MAIS  SOBRE GRAVIDEZ MOLAR

A gravidez molar (também designada como doença trofoblástica gestacional ou mola hidatiforme) é uma complicação rara da gravidez que ocorre depois do espermatozoide fertilizar o óvulo.

A gravidez molar (também designada como doença trofoblástica gestacional ou mola hidatiforme) é uma complicação rara da gravidez que ocorre depois do espermatozoide fertilizar o óvulo.

Após a fertilização, desenvolvem-se novos tecidos que vão dar origem ao feto e à placenta. Numa gravidez molar, os tecidos que dão origem à placenta crescem de forma anárquica e impedem que o óvulo fertilizado se desenvolva normalmente dando origem a um tumor.

Este tumor costuma ser benigno (não cancerígeno) e, apesar de, em algumas gestações, este tumor se poder espalhar para fora do útero e produzir metástases, existe cura.

GRAVIDEZ MOLAR COMPLETA


Numa gravidez bem-sucedida, o óvulo fertilizado contém 23 cromossomas da mãe mais 23 cromossomas do pai. Numa gravidez molar completa, o óvulo não possui cromossomas da mãe e os do pai são duplicados.

Não há embrião, tecido placentário ou membrana amniótica. Em vez disso, a placenta forma uma massa de quistos semelhante a um cacho de uvas que pode ser observada através de uma ecografia.

GRAVIDEZ MOLAR PARCIAL

Numa gravidez molar parcial, o óvulo fertilizado tem os 23 cromossomas maternos, mas o dobro dos cromossomas do pai, num total de 69 cromossomas, em vez dos 46 numa gravidez normal. Forma-se tecido placentário em conjunto com os quistos e o embrião começa a desenvolver-se apesar de não ter hipótese de sobreviver.

As causas da gravidez molar não são totalmente conhecidas podendo resultar da fertilização de um ovo anucleado (sem cromossomas maternos) por um ou mais espermatozoides ou quando os cromossomas do espermatozoide que fertilizou o óvulo são duplicados.

COMO É DIAGNOSTICADA


Por vezes, pode haver alguma perda de sangue vaginal no primeiro trimestre da gravidez mas a maioria das mulheres não se apercebe do problema até à realização da primeira ecografia momento em que a mola é detetada.

Também podem ocorrer náuseas intensas, vómitos ou inchaço abdominal e os níveis da hormona hCG (hormona da gravidez, produzida pela placenta com a função de inibir uma nova ovulação e garantir a manutenção da gestação) atingem níveis muito elevados.

Por vezes, e no caso de aborto espontâneo, só se descobre que se tratava de uma gravidez molar após exame histológico dos tecidos expulsos.

QUAL O TRATAMENTO

O tratamento da gravidez molar implica a remoção do tecido que se formou de forma anormal no útero.

Como o tecido formado numa gravidez molar produz níveis elevados da hormona hCG, os níveis desta hormona serão medidos regularmente, ao longo de vários meses, para garantir o desaparecimento de todo o tecido anómalo.

Nas situações em que os níveis da hormona hCG descem até valores normais (o que pode acontecer em 8 a 12 semanas após a remoção do tecido) a mola é considerada benigna. Quando os seus valores sobem ou estabilizam em níveis anormais, é considerada maligna e exige outro tipo de tratamento como a cirurgia ou a radioterapia.

QUANDO VOLTAR A ENGRAVIDAR


Após uma gravidez molar, aconselha-se esperar 6 a 12 meses, até terem desaparecido todos os vestígios da hormona da gravidez. Durante este período de tempo é essencial usar uma forma segura de contraceção para evitar uma gravidez precoce.

As hipóteses de ter uma gestação normal após uma gravidez molar é de mais de 98%.

 
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Perfil do colunista

Ednei da Silva Cícero
Formado em técnico de imobilização ortopédica, graduado em tecnólogo em radiologia médica e pós graduado em anatomia clínica e morfólogica. Professor de anatomia e radiologia em escola técnica e palestrante na área saúde. Atuante na área da radiologia e na ortopedia em hospital.
 

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